segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

GLBTT: AS MÚLTIPLAS FACES DA SEXUALIDADE FEMININA

1° Semana da Diversidade GLBTT de 25 até 31 de janeiro de 2010, cujo o tema é:
As múltiplas faces da sexualidade feminina


O blog do Franchico possui princípios éticos dentro da uma abordagem interdisciplinar e multicultural, buscando respeitar as opções religiosas, filosóficas e sexuais dos seus participantes.

É livre a postagem dos comentários e relatos dos participantes desde que respeitem o princípio da dignidade humana (Art. 1º, inciso III, CF/88) e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (Art. 3º, inciso IV CF/88) previstos na Constituição Federal Brasileira de 1988
 
O blog do Franchico tem como objetivo central refletir sobre relacionamentos  afetivos-sexuais heterossexuais.

Todavia por ser um blog que é regido por princípios éticos que valorizam o olhar interdisciplinar e multicultural da diversidade do fenômeno humano, também, esta aberto para trocar idéias sobre os encontros e desencontros da vida amorosa das comunidades do arco-iris  GLBTT (Gays,Lésbicas,Bissexuais, Travestis e Transgêneros).

Uma vez por mês o Blog do Franchico terá uma semana dedicada aos relacionamentos afetivos-sexuais GLBTT. Neste mês janeiro  será de 25 até 31 de janeiro de 2010. 


As histórias afetivas GLBTT poderão ser enviadas com antecedência através do seguinte email
reiskoro@hotmail.com ,  e serão escolhidas de uma até no máximo três histórias GLBTT por mês, para serem publicadas e comentadas pelos participantes e pelo mediador existencial do Blog do Franchico.

A questão da chave desta 1° Semana da Diversidade GLBTT é:  



A Mulher Moderna pode vivenciar plenamente as varias faces de sua sexualidade diante dos preconceitos machistas do mundo patriarcal globalizado?



Segue abaixo do relato da partipante Samara. Este relato feminino pode nos ajudar a refletir sobre a questão chave desta semana.

 









Ola  Franchico, aqui é a Samara.
Este é o relato da história do meu relacionamento afetivo-sexual com minha  ex-namorada.



Tudo começou quando fui a uma festa Bar dançante da cidade (era um salão de beleza, que tinha um espaço para festas alternativas também). Fui lá prá ver uma aluna minha cantar.



Fui com a mãe e a tia dela. Todas nós hetero de carteirinha assinada.
Claro que nós dançávamos com as moças que vinham nos tirar porque fazia parte do espírito da coisa - tudo era festa.

Bem, uma das garotas que dançou comigo parecia uma fadinha, aquele tipo de patti que não é chata, loirinha, de cabelo comprido, baixinha, uma graça.

Fui embora da festa e nunca voltei ao mesmo local ou a outro semelhante.
Mas...  eis que um dia estou eu no Terminal de Ônibus urbano, e quem eu vejo? Ela, já não muito loura, mas era ela.


Ficamos horas sentadas num banco conversando (nossos ônibus passando e passando e passando...) No fim da conversa estávamos comentando que odiávamos calor e praia, mas tínhamos que ir por questões de família, convites etc.


Aí resolvemos nos "vingar" de ter que fazer o que não estávamos a fim e combinamos passar um fim de semana juntas em um hotel-fazenda no planalto.
Mais ou menos um mês depois, nós fomos.
Chegando lá, aquele arzinho gostoso da serra, quentão, cognac, lareira e... o quarto! Finalmente sós.


Aí eu deveria ter percebido que não tinha mais jeito mesmo. Durante o dia ela já tinha segurado minha mão (e eu me desvencilhando), soprado florzinha sobre a minha face e me dado um selinho. Mas com a noite toda pela frente e nós sozinhas no quarto (acho que vou botar a culpa no friozinho) não ia dar outra.


Lembro que ela disse que, mesmo com a lareira estava frio, e ficamos dormindo na mesma cama  juntinhas. Mais uma meia hora de fingir dormir, ela "acorda" e me diz que está com calor e pede prá eu tirar o pijama dela - ai meu Deus!


Tinha uns desenhos da Betty Boop e eu fui olhando e dizendo que achava bonitinho e tirei tudo. Mesmo sem eu ter dito nada ela tirou meu pijama também.


E a partir daí foi tudo muito natural. Nada daquele estereótipo divulgado nos filmes de duas lésbicas de langerie sofisticada preta ou/e vermelha se beijando e lambendo (naquela prévia longa demais que é prá dar prazer mesmo pros homens que estão assistindo).

A gente simplesmente se amou. Claro que houve muitos beijos e carícias, mas o nosso desejo de ir "direto ao assunto" era muito grande e logo gozamos via fricção clitoridiana mútua.
O resto da noite? Abraçadinhas no maior love.

Depois de todo check-in tem sempre um check-out e na segunda-feira saímos do hotel e voltamos pra  nossa cidade.

Ficamos mais ou menos um mês. E foi lindo. Só acabou porque eu disse a ela que tinha sido a minha primeira experiência com uma mulher, e que eu achava que nós deveríamos dar mais chance prá novos encontros com outras pessoas, prá ver qual era na real a nossa.


Eu pedí a ela que saísse com um homem e experimentasse ter um orgasmo sistêmico, daqueles que só um membro masculino de alguém por quem a gente se sinta muito atraída pode proporcionar.


Aparatos equivalentes não são a minha praia, acho que as coisas perdem a naturalidade que devem ter. A reação dela não foi a que eu esperava, ela negou-se a se dar a chance (me falou de experiências horríveis com ex-namorados).


Talvez eu a tenha magoado por não ter deixado claro que eu gosto de homem (só não excluo outras relações porque acho que a atração, a sensualidade está mais nas pessoas e nas situações do que no sexo propriamente dito).


Nosso relacionamento foi esfriando e hoje somos apenas conhecidas que se dão bem (não posso dizer amigas, porque amigas ficam muito perto, e qualquer proximidade entre nós é muito perigosa).

Essa é a história dos encontros e desencontros entre uma sapatilha bi e uma sapatilha lesb. que se deram a possibilidade de vivenciar sua  afetividade e sexualidade espontânea , sem medo de perder sua feminilidade...




Samara
Sapatilha Bi do Rio Grande do Sul

domingo, 10 de janeiro de 2010

OS OPOSTOS SE ATRAEM, MAS NÃO SE MISTURAM...


O Tema desta Semana de  10 a 16 de janeiro de 2010 é: Os opostos se atraem, mas não necessariamente se misturam.

A vida afetiva-sexual das pessoas no mundo atual globalizado, possui  inúmeros paradoxos do cotidiano.

Um destes paradoxos é atração afetiva-sexual de pessoas com maneira de ver e agir no mundo totalmente opostas.

No senso comum societário acredita-se que os opostos são complementares, ou seja, que  é possivel conciliar as maneiras de ser e agir diversas, num mesmo projeto existencial afetivo-sexual de relacionamento amoroso.

Em relação a questão chave deste semana, podemos perguntar:

È possível construir um projeto existencial afetivo-sexual de longo prazo entre pessoas com maneiras opostas de pensar e agir, sem necessariamente misturar o Ser Existencial de um  com o outro?

Segue abaixo a sinopse de um filme, que pode ajudar a responder esta pergunta chave.



Título do Filme: Mais Uma Vez Amor



Ano da Produção: 2005


Gênero: comédia romântica


Direção: Rosane Svartman


Roteiro de CarlosLombardi.


Elenco: Juliana Paes e Dan Stulbach,


Christine Fernandes e Erik Marmo.





Rodrigo e Lia se amam profundamente e, ao longo de muitos anos, sempre estiveram próximos, ao menos na lembrança um do outro, já que estão sempre se relacionando com outras pessoas.

Conhecemos os dois em uma agradável manhã de 1972, aos 17 anos. A partir daí, acompanhamos seus encontros e desencontros, sonhos e desastres ao longo de toda a vida em uma viagem pelo tempo, vivendo um caso de amor atemporal e a diária comédia da vida real.

Rodrigo e Lia não tem absolutamente nada em comum, a não ser o destino. Ao longo de 25 anos eles vivem um relacionamento fora dos padrões normais, se encontrando na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza. Eles até se casam, mas com outras pessoas.

Durante todo este tempo eles vivem um duradouro caso de amor. Eles se conheceram quando eram adolescentes e perderam a virgindade juntos.

Pessoas diferentes, tinham objetivos diferentes na vida: tudo que Rodrigo queria era uma família, um bom emprego, uma vida normal. Lia queria conquistar o mundo. Plantar um filho, escrever uma árvore e ter um livro. Se separaram, sem esperar voltar a se encontrar. Eles eram diferentes. Eles não tinham nada em comum.

Eles se encontram novamente anos depois. Rodrigo está envolvido com outra mulher e Lia ainda está envolvida com seu desejo de engolir a vida. Mas há algo mais agora, algo que eles não conseguem compreender e mesmo assim os mantém próximos.

Eles se tornam amigos, depois amantes e, então, mais do que amigos. Curtem a companhia um do outro e dividem momentos de romance, risadas e dificuldades.

Algumas vezes seus objetivos os tornam mais próximos. Outras vezes os afastam. Mas no final eles descobrem através da experiência afetiva-sexual vivida, que os opostos se atraem, mas não necessariamente se misturam.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A PAIXÃO DOS HOMENS POR MULHERES PODEROSAS.

O Tema desta Semana de  17 a 23 de janeiro de 2010 é: 
A Paixão dos Homens por Mulheres Poderosas. 


A postagem da mensagem desta semana é uma contribuição do colaborador deste blog, Duda Cechinel.

Ele está lançando a seguinte pergunta chave:


Porque os homens ficam apaixonados por mulheres poderosas?





Segue abaixo um trecho  do livro , que pode ajudar a refletir sobre a pergunta chave da semana.


Por que os Homens Amam as Mulheres Poderosas?, de Sherry Argov


Você cancela todos os seus planos esperando um possível telefonema de um homem que acabou de conhecer? 
Tem a sensação de que, por mais que tente agradar seu parceiro, ele sempre parece distante ou desinteressado? 
Se você se enquadra nesse padrão, não se desespere. 

Este livro pode ajudá-la a dar uma guinada em sua vida amorosa. 

A autora criou um manual que vai fazê-la entender
 'Por Que os Homens Amam as Mulheres Poderosas'.
Sherry Argov já teve trabalhos publicados em mais de 30 revistas norte-americanans incluindo Cosmopolitan, Self, Glamour e First for Women e participou de diversos programas de televisão.




DE MULHER  CAPACHO A MULHER DOS SONHOS




CONHEÇA SEU PRÓPRIO VALOR E ELE A VALORIZARÁ


"Sex appeal é 50% o que você tem
e 50% o que as pessoas acham que você tem." – SOPHIA LOREN

DEIXE-ME APRESENTÁ-LA À MULHER BOAZINHA

Todas nós conhecemos uma mulher boazinha. É aquela que se entrega por completo a um homem que mal conhece, sem que ele tenha que investir muito.

É a mulher que se dá cegamente porque anseia receber de volta a mesma atenção. 


É a mulher que age de acordo com o que ela acha que o homem gosta ou deseja porque quer manter o relacionamento a qualquer custo. Toda mulher, em algum momento, já passou por isso.
É verdade que as revistas femininas, em geral, estimulam esse comportamento: "Comece bancando a difícil. Mas no segundo encontro prepare uma refeição dos deuses para ele, crie um ambiente romântico com música suave, champanhe em copos de cristal e luz de velas... 

Não se esqueça dos guardanapos bordados e dos morangos orgânicos daquela loja maravilhosa a duas horas da sua casa. 


Depois, sirva tudo usando uma camisola de renda preta." Essa é uma receita perfeita para quê? Para um desastre.

PRINCÍPIO DA ATRAÇÃO N.º1
Tudo aquilo que perseguimos foge de nós.





Principalmente quando se trata de homens. Mas com um pequeno detalhe: se você correr atrás dele usando uma camisola de renda preta, primeiro ele vai transar com você... e depois vai sair correndo.

Por que um homem foge de uma situação como essa? Porque o comportamento da mulher indica que ela não se valoriza suficientemente.

A relação é nova e os laços que unem o casal ainda são tênues. Entretanto, ela já permitiu que ele tivesse todos os trunfos na mão.

O fato de a mulher se exceder nas atenções com um sujeito que é praticamente um estranho pode levá-lo a duas conclusões: ou ela está desesperada ou vai para a cama com qualquer um. Ou ambas as coisas. 
O esforço que ela fez não é apreciado. 
E quando o homem começa a perder o respeito por uma mulher que sutilmente se desvaloriza, ele perde também o desejo de se aproximar dela. Com ou sem camisola de renda preta.

Por outro lado, uma mulher poderosa nunca se mata só para impressionar alguém. Começa preparando algo simples e descontraído. Sem guardanapos bordados. Ela pode até perguntar: 
"Do que é que você gosta?", como faria com qualquer pessoa amiga. 
Por isso, seis meses depois, quando a mesma mulher capricha no jantar para o mesmo homem, ele conclui: "Puxa! Eu sou especial para ela!"

E não é preciso ter champanhe ou caviar. Se o homem perceber o afeto e o cuidado que foram colocados no preparo da refeição, ele vai se sentir um verdadeiro rei. 


A diferença agora é que o jantar é uma resposta a todo o investimento da parte dele. Como não recebeu tudo de graça, ele valoriza muito mais o que conquistou.

PRINCÍPIO DA ATRAÇÃO N.º 2
As mulheres que enlouquecem os homens nem sempre são excepcionais. Em geral, são aquelas que dão a impressão de não se importar muito.

Isso não tem nada a ver com joguinhos de conquista. Trata-se de ser muito carente ou de gostar da própria companhia e demonstrar que, de certa forma, você se basta.

O que aconteceria se você o deixasse perceber que está disposta a dar tudo de si, desde o primeiro dia? 


Ele acharia que você está desesperada e começaria a testá-la.
Isso faz parte da natureza humana. E quanto mais você cedesse, mais ele exigiria. 


Em pouco tempo, ele a veria como um produto do qual poderá tirar o máximo proveito: 
"Até onde ela vai? Quanto conseguirei extrair dela?"

As garotas boazinhas precisam aprender algo que as mulheres poderosas já sabem. 
As concessões excessivas e a ânsia de agradar diminuem o respeito que o homem tem pela mulher e acabam com a atração que inicialmente os aproximou. 


Os homens, em geral, não se sentem desafiados quando se vêem diante de uma mulher que não mede sacrifícios para conquistá-los. 


Elas não oferecem o desafio mental que os homens procuram.
Por outro lado, as mulheres erram ao imaginar que, se tiverem doutorado, se souberem defender suas idéias em uma discussão sobre política internacional ou se entenderem de investimentos, serão naturalmente capazes de oferecer um estímulo mental ao homem.

O desafio mental tem muito mais a ver com a atitude do que com a conversa.

Geralmente, a mulher que se faz respeitar e que demonstra não ter medo de viver sozinha constitui um desafio mental muito mais instigante.

A boazinha comete o erro de estar sempre disponível. "Não gosto de joguinhos", explica. Assim, ela permite que seu parceiro veja quanto teme perdê-lo, demonstrando claramente que ele tem total domínio sobre ela. 


Em geral, é nesse momento que a mulher começa a reclamar: "Ele nunca tem tempo para mim. Ele não é mais tão romântico quanto antes."

A mulher poderosa está disponível algumas vezes, mas outras não. Porém ela é amável o suficiente para levar em consideração as preferências do namorado quanto ao dia em que ele gostaria de vê-la, de forma que ela possa, às vezes,adaptar seus planos aos desejos dele. 


A conseqüência disso? Um relacionamento em que ninguém domina ninguém.
E a mulher que larga tudo o que está fazendo, a qualquer hora do dia ou da noite, para ir ao encontro de um homem? 
Ele sabe que a controla completamente. Por isso, depois de um tempo, o sujeito passa a sair com os amigos e só telefona à meia-noite, pois sabe que ela virá quando ele quiser.

Quando a mulher recebe o telefonema de um homem no meio da noite, pega o carro e sai correndo para encontrá-lo, a única coisa que está faltando é uma placa luminosa no teto do carro com a inscrição: ENTREGA EM DOMICÍLIO.

PRINCÍPIO DA ATRAÇÃO N.º 3
Um homem percebe que a mulher oferece um desafio mental quando ele sente que não tem total domínio sobre ela.

O tempo que vocês passam juntos é revelador. Uma semana depois de conhecer o novo par, a mulher boazinha está sentada em uma cadeira, morrendo de tédio, enquanto ele faz algo de seu interesse, como assistir ao futebol na televisão, limpar o molinete da vara de pescar ou mexer no motor do automóvel. 


Ela se sente infeliz mas não dá um pio, submetendo-se a uma chateação monumental só para ficar perto dele.

E como reagir quando o sujeito diz que gosta de louras e você é morena, tem olhos escuros e cabelos pretos? 
Se você aparecer, no dia seguinte, de cabelos descoloridos combinando com as sobrancelhas oxigenadas, não restará dúvida. 
Ele vai saber que tem total controle sobre você.

E como age a mulher poderosa? Ela escolhe a cada momento o que a faz mais feliz. Se observar o namorado consertar a vara de pescar a diverte, ela fica ao seu lado. 
Caso contrário, vai buscar algo que a distraia. 
Se ele diz que gosta de louras, ela se olha no espelho para examinar a possibilidade de clarear o cabelo. 
Mas só vai fazer isso se lhe der prazer, sabendo que, se não gostar, é só voltar para a cor original.

A mulher poderosa pode até ir para a cozinha fazer um prato especial para o parceiro, mas não vai se esmerar em preparar um banquete logo no primeiro encontro.

E, se for para a cozinha, é porque gosta. A mulher poderosa não perde tempo refinando as habilidades indispensáveis para "agarrar um marido". Nas primeiras vezes que sai com um homem, ela se concentra simplesmente em ser boa companhia.

Preste atenção no seguinte: um homem que, desde o início do namoro, está voltado para ele mesmo e para as próprias necessidades provavelmente não será um bom companheiro. 


Mas muitas vezes as mulheres se excedem tanto em atender todos os desejos de seus parceiros – os expressos e os que elas imaginam – que eles se habituam a apenas receber. 


Pergunte-se: você está se esforçando demais? Não está dando chance a ele de retribuir? A mulher que se desdobra em mil cuidados passa a seguinte mensagem: "O que tenho a oferecer não é suficiente." Por outro lado, a mulher poderosa transmite a mensagem oposta: "Eu tenho valor." 


Vamos ver alguns exemplos.
A base de um relacionamento é estabelecida logo nos primeiros dias. Desde o início, ele, conscientemente (isso mesmo, conscientemente), tenta determinar até que ponto conseguirá se dar bem.

Os hábitos relacionados ao uso do telefone também são reveladores. Você espera que ele telefone antes de fazer qualquer plano? 
Fica furiosa se ele não telefona ou não aparece?

Se a resposta for sim, você mais uma vez está transmitindo o recado de que ele tem total controle sobre a relação, uma mensagem que não deve ser dada a alguém que você mal conhece.

É verdade que a maioria dos homens deixa de telefonar deliberadamente, só para ver a sua reação.

Quando uma mulher se aborrece, ela não consegue esconder isso. 
E fica nítido para o homem o grau de interesse – ou de desespero – dela.

sábado, 2 de janeiro de 2010

SITUAÇÕES AFETIVAS NÃO RESOLVIDAS

FELIZ ANO DE 2010
VOTOS DE VIDA LONGA COM AMOR-SABEDORIA,
SAÚDE E PROSPERIDADE
PARA OS PARTICIPANTES E COLABORADORES
DO BLOG DO FRANCHICO.

Gostaria de agradecer aos participantes e aos colaboradores, os comentários recebidos sobre  a minha mensagem postada em video documentário Inversão, referente  a primeira semana de existência do Blog do Franchico(do dia 26-Dez-2009 até 01-Jan-2010).

Peço que a partir desta segunda semana de existência deste blog, os comentários e relatos recebidos possam seguir o seguinte modelo.

1) Nick fictício (Nome ou apelido fictício, a fim de manter o anonimato)

2) Procedência de Origem (cidade, estado ou provincia, país onde  reside e/ou nasçeu.)

A aplicação deste modelo tem como objetivo saber donde próvem os comentários e relatos dos participantes do blog.

Este blog, inicialmente busca contemplar nos seus objetivos as demandas existenciais de  todos falantes de língua portuguesa do globo terrestre.

Todavia está aberto, para receber relatos e comentários nas seguintes linguas estrangeiras espanhol, inglês, francês e esperanto.
Os relatos e comentários recebidos nestas línguas estrangeiras serão publicados no original, com tradução simultânea para os participantes de lingua portuguesa, e as observações do mediador existencial do blog serão feitas na lingua estrangeira e portuguesa simultaneamente. 

A questão chave  do tema desta primeira semana do ano de 2010 é: Como gerenciar as situações afetivas não resolvidas?

Vou buscar esboçar algumas reflexões interdisciplinares que podem ajudar na construção das respostas da pergunta chave do tema semanal. 

Atualmente, nos encontramos numa sociedade complexa de um planeta globalizado, onde as pessoas  não tem tempo para refletir sobre suas relações afetivas.

A afetividade passou a ser mais um produto de consumo, vendido nas novelas de TV, nos anuncios publicitários, nos fillmes hollydianos etc.

A afetividade é confundida  com poder de sedução econômica, ou seja, tornar-se um ser afetuoso é ter  muito dinheiro e se mostrar com uma fachada de generosidade, para poder dominar, sutilmente,  as pessoas que lhes são objetos de afeto.

Este modo de agir dominador, que confunde contrução existencial da afetividade, com prostitução do afeto, pode gerar nas pessoas um ciclo vicioso de situações afetivas não resolvidas.

Estas situações afetivas não resolvidas  se manifestam nas relações amorosas entre homens e mulheres nas seguintes dimensões: 

a) dimensão das relações afetivas-sexuais eventuais (vulgo ficar)
  
b) dimensão das relações afetivas-sexuais de médio e/ou longo prazo (namoro, noivado, casamento ou morar juntos sem casar)

c) dimensão afetiva das familias (relações afetivas entre pais e filhos, entre  irmãos e irmãs, parentes etc)

As pessoas reagem a estas situações afetivas não resolvidas de diversas formas:

1)Acomodação existencial (aceitam por tempo indeterminado, o papel de dominador  que compra o "afeto" ou dominado que vende seu "afeto")

2)Rebeldia  sem localização existencial ( vulgo rebelde sem causa, que discorda desta mercantilização da afetividade, mas não localizou as vias de saída, deste crônico circulo vicioso de situações afetivas não resolvidas. Caso este rebelde sem causa, não se localize existencialmente, pode correr o risco de se tornar no futuro próximo, um comprador ou vendedor de ''afeto''

3)Localização Existencial ( é o rebelde sem causa que  começou a se  localizar existencialmente. Neste caso esta pessoa começa a dar os primeiros passos para escolha consciente  do seu parceiro(a)  afetivo-sexual, que lhe proporcione as condições de construção existencial  uma afetividade  compartilhada de forma amorosa, lúdica, verdadeira e prazerosa.






A primeira semana do Ano  dentro do blog vai de 2 até 8 /Jan/2010.
Durante esta semana estejam a vontade para responder a questão chave,  a partir das reflexões interdisciplinares  de Franchico e da narração da vivência do relato afetivo-sexual da semana

Questão chave da Semana:
Como gerenciar as situações afetivas não resolvidas?

RELATO AFETIVO-SEXUAL DA SEMANA

Nick: Patty

Procedência: Curitiba- Estado do Paraná -Brasil.





Chico, meu amigo querido.


Hoje estou aqui não só p... Chico, meu amigo querido.


Hoje estou aqui não só pra te elogiar e desejar a você e a todos os blogueiros um 2010 maravilhoso, mas, para relatar um encontro e desencontro amoroso, esperando a sua opinião e de todos os que quiserem compartilhar.


Eu tive um relacionamento de muitos anos, mais precisamente 8 anos, muitas idas e muitas voltas, sempre fui eu que acabei, sempre foi ele que me pedia pra voltar, entre tantas brigas eu conheci muitos outros homens, não necessariamente tive algum tipo de relacionamento intimo ou sério com nenhum desses homens.


Meu ex ainda me procura com a intenção de volta, mas, eu não consigo ver nem nunca achei que nosso relacionamento fosse dar certo, mesmo tendo amado ele demais.


Hoje estou solteira a quase um ano, já conheci vários homens, muitos se apaixonaram por mim, mas, por melhores que fossem suas intenções eu não consigo me apaixonar nem manter um relacionamento razoável que demonstre algum interesse meu.


Sinto interesse em conhecer outros homens, mas não consigo passar de uma noite, meu interesse morre e não consigo nem fingir que me preocupo com o cara, não peço nem forneço meu número de telefone, passar a noite inteira com o cara me arrepia, se ele me convida pra conhecer a família eu sumo, minhas amigas estão dizendo que estou contaminada pelo vírus masculino da canalhisse.


O que você me diz a esse respeito????
PATTY