As múltiplas faces da sexualidade feminina
O blog do Franchico possui princípios éticos dentro da uma abordagem interdisciplinar e multicultural, buscando respeitar as opções religiosas, filosóficas e sexuais dos seus participantes.
É livre a postagem dos comentários e relatos dos participantes desde que respeitem o princípio da dignidade humana (Art. 1º, inciso III, CF/88) e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (Art. 3º, inciso IV CF/88) previstos na Constituição Federal Brasileira de 1988
É livre a postagem dos comentários e relatos dos participantes desde que respeitem o princípio da dignidade humana (Art. 1º, inciso III, CF/88) e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (Art. 3º, inciso IV CF/88) previstos na Constituição Federal Brasileira de 1988
O blog do Franchico tem como objetivo central refletir sobre relacionamentos afetivos-sexuais heterossexuais.
Todavia por ser um blog que é regido por princípios éticos que valorizam o olhar interdisciplinar e multicultural da diversidade do fenômeno humano, também, esta aberto para trocar idéias sobre os encontros e desencontros da vida amorosa das comunidades do arco-iris GLBTT (Gays,Lésbicas,Bissexuais, Travestis e Transgêneros).
Uma vez por mês o Blog do Franchico terá uma semana dedicada aos relacionamentos afetivos-sexuais GLBTT. Neste mês janeiro será de 25 até 31 de janeiro de 2010.
As histórias afetivas GLBTT poderão ser enviadas com antecedência através do seguinte email reiskoro@hotmail.com , e serão escolhidas de uma até no máximo três histórias GLBTT por mês, para serem publicadas e comentadas pelos participantes e pelo mediador existencial do Blog do Franchico.
A questão da chave desta 1° Semana da Diversidade GLBTT é:
Todavia por ser um blog que é regido por princípios éticos que valorizam o olhar interdisciplinar e multicultural da diversidade do fenômeno humano, também, esta aberto para trocar idéias sobre os encontros e desencontros da vida amorosa das comunidades do arco-iris GLBTT (Gays,Lésbicas,Bissexuais, Travestis e Transgêneros).
Uma vez por mês o Blog do Franchico terá uma semana dedicada aos relacionamentos afetivos-sexuais GLBTT. Neste mês janeiro será de 25 até 31 de janeiro de 2010.
As histórias afetivas GLBTT poderão ser enviadas com antecedência através do seguinte email reiskoro@hotmail.com , e serão escolhidas de uma até no máximo três histórias GLBTT por mês, para serem publicadas e comentadas pelos participantes e pelo mediador existencial do Blog do Franchico.
A questão da chave desta 1° Semana da Diversidade GLBTT é:
A Mulher Moderna pode vivenciar plenamente as varias faces de sua sexualidade diante dos preconceitos machistas do mundo patriarcal globalizado?
Segue abaixo do relato da partipante Samara. Este relato feminino pode nos ajudar a refletir sobre a questão chave desta semana.
Ola Franchico, aqui é a Samara.
Este é o relato da história do meu relacionamento afetivo-sexual com minha ex-namorada.
Tudo começou quando fui a uma festa Bar dançante da cidade (era um salão de beleza, que tinha um espaço para festas alternativas também). Fui lá prá ver uma aluna minha cantar.
Fui com a mãe e a tia dela. Todas nós hetero de carteirinha assinada.
Claro que nós dançávamos com as moças que vinham nos tirar porque fazia parte do espírito da coisa - tudo era festa.
Bem, uma das garotas que dançou comigo parecia uma fadinha, aquele tipo de patti que não é chata, loirinha, de cabelo comprido, baixinha, uma graça.
Fui embora da festa e nunca voltei ao mesmo local ou a outro semelhante.
Mas... eis que um dia estou eu no Terminal de Ônibus urbano, e quem eu vejo? Ela, já não muito loura, mas era ela.
Ficamos horas sentadas num banco conversando (nossos ônibus passando e passando e passando...) No fim da conversa estávamos comentando que odiávamos calor e praia, mas tínhamos que ir por questões de família, convites etc.
Aí resolvemos nos "vingar" de ter que fazer o que não estávamos a fim e combinamos passar um fim de semana juntas em um hotel-fazenda no planalto.
Mais ou menos um mês depois, nós fomos.
Mais ou menos um mês depois, nós fomos.
Chegando lá, aquele arzinho gostoso da serra, quentão, cognac, lareira e... o quarto! Finalmente sós.
Aí eu deveria ter percebido que não tinha mais jeito mesmo. Durante o dia ela já tinha segurado minha mão (e eu me desvencilhando), soprado florzinha sobre a minha face e me dado um selinho. Mas com a noite toda pela frente e nós sozinhas no quarto (acho que vou botar a culpa no friozinho) não ia dar outra.
Lembro que ela disse que, mesmo com a lareira estava frio, e ficamos dormindo na mesma cama juntinhas. Mais uma meia hora de fingir dormir, ela "acorda" e me diz que está com calor e pede prá eu tirar o pijama dela - ai meu Deus!
Tinha uns desenhos da Betty Boop e eu fui olhando e dizendo que achava bonitinho e tirei tudo. Mesmo sem eu ter dito nada ela tirou meu pijama também.
E a partir daí foi tudo muito natural. Nada daquele estereótipo divulgado nos filmes de duas lésbicas de langerie sofisticada preta ou/e vermelha se beijando e lambendo (naquela prévia longa demais que é prá dar prazer mesmo pros homens que estão assistindo).
A gente simplesmente se amou. Claro que houve muitos beijos e carícias, mas o nosso desejo de ir "direto ao assunto" era muito grande e logo gozamos via fricção clitoridiana mútua.
O resto da noite? Abraçadinhas no maior love.
Depois de todo check-in tem sempre um check-out e na segunda-feira saímos do hotel e voltamos pra nossa cidade.
Ficamos mais ou menos um mês. E foi lindo. Só acabou porque eu disse a ela que tinha sido a minha primeira experiência com uma mulher, e que eu achava que nós deveríamos dar mais chance prá novos encontros com outras pessoas, prá ver qual era na real a nossa.
Eu pedí a ela que saísse com um homem e experimentasse ter um orgasmo sistêmico, daqueles que só um membro masculino de alguém por quem a gente se sinta muito atraída pode proporcionar.
Aparatos equivalentes não são a minha praia, acho que as coisas perdem a naturalidade que devem ter. A reação dela não foi a que eu esperava, ela negou-se a se dar a chance (me falou de experiências horríveis com ex-namorados).
Talvez eu a tenha magoado por não ter deixado claro que eu gosto de homem (só não excluo outras relações porque acho que a atração, a sensualidade está mais nas pessoas e nas situações do que no sexo propriamente dito).
Nosso relacionamento foi esfriando e hoje somos apenas conhecidas que se dão bem (não posso dizer amigas, porque amigas ficam muito perto, e qualquer proximidade entre nós é muito perigosa).
Samara
Essa é a história dos encontros e desencontros entre uma sapatilha bi e uma sapatilha lesb. que se deram a possibilidade de vivenciar sua afetividade e sexualidade espontânea , sem medo de perder sua feminilidade...
Samara