PARABÉNS AOS PARTICIPANTES DO BLOG DO DR FRANCHICO NO DIA 26 DE DEZEMBRO DE 2012, COMPLETOU TRÊS ANOS DE EXISTÊNCIA VIRTUAL.
NESTE TRÊS ANOS DE EXISTÊNCIA VIRTUAL O BLOG DO DR FRANCHICO CONTRIBUIU DENTRO DE UMA VISÃO EXISTENCIALISTA POR INTERMÉDIO DE DEPOIMENTOS ANÔNIMOS DOS PARTICIPANTES, NA ATITUDE REFLEXIVA DE COMO SABER LIDAR COM OS ENCONTROS E DESENCONTROS DA VIDA AFETIVA-SEXUAL ENTRE MULHERES E HOMENS NO MUNDO GLOBALIZADO ATUAL.
VAMOS REFLETIR SOBRE A TRILOGIA DO ROMANCE ERÓTICO DA AUTORA BRITÂNICA ERIKA LEONARD JAMES (E.L.JAMES) INTITULADA:
NO PRIMEIRO VOLUME: CINQUENTA TONS DE CINZA (FIFTY SHADES OF GREY),
NO SEGUNDO VOLUME: CINQUENTA TONS MAIS ESCUROS (FIFTY SHADES DARKER);
NO TERCEIRO VOLUME: CINQUENTA TONS DE LIBERDADE (FIFTY SHADES FREED).
SINOPSE DO LIVRO: CINQUENTA TONS DE CINZA
O romance Cinquenta Tons de Cinza
retrata Anastasia Steele, uma
universitária( virgem) de 21 anos da Faculdade de Literatura que, após
entrevistar Christian Grey para o jornal da faculdade, passa a ter um relacionamento
com o magnata.
A trama se desenrola na cidade de
Seattle, Estado de Washington nos Estados Unidos da América do
Norte. em meio ao luxo a Anastasia é iniciada por meio de Christian Grey no mundo do
sadomasoquismo.
Anastasia se torna escrava sexual
de Grey, com ricos detalhes de bondage, sadismo e masoquismo (BDSM).
PERGUNTA CHAVE:
NO MUNDO GLOBALIZADO ONDE AS MULHERES DO MUNDO OCIDENTAL CONQUISTARAM SUA EMANCIPAÇÃO JURIDICO-POLÍTICO E ECONÔMICA, POR QUE AINDA OS FETICHES DAS PRATICAS SADOMASOQUISTAS (BDSM) FAZEM TANTO SUCESSO COMO NO CASO DO LIVRO CINQUENTA TONS DE CINZA?PARA AJUDAR A RESPOSTA ESTA PERGUNTA NA FORMA DE UMA REFLEXÃO CRÍTICA SEGUE ABAIXO O RESUMO DA REPORTAGEM DA JORNALISTA DANIELLE BARG.
REFLEXAO CRÍTICA
SOBRE O LIVRO: CINQUENTA TONS DE CINZA
A prática do sadomasoquismo depende de duas
pessoas: um sádico, que sente prazer ao ver o outro sofrer, e um masoquista,
que gosta de sentir dor.
“O
sadomasoquismo representa o casal, composto por um sádico, que gosta de
provocar sofrimento; e um masoquista, que desfruta do prazer de sentir a dor.
Um masoquista não vive sem um sádico e vice-versa.
Este tipo de comportamento sexual vem à tona nesta
com a chegada ao Brasil do livro Cinquenta Tons de Cinza (editora
Intrínseca), da autora inglesa Erika Leonard James. Definido por muitos
veículos como um “pornô para as mulheres”, o título se tornou um enorme sucesso
de vendas com um enredo que gira em torno do relacionamento da jovem e virgem
Anastasia Steele, e Christian Grey, bilionário que propõe que ela seja sua
escrava sexual. Ela aceita, e as páginas discorrem sobre o jogo de poder e submissão
que resulta dessa parceria.
O sadomasoquismo existe em diferentes graus, e
pode estar presente mesmo sem todo o estereótipo que cerca a prática. “Às vezes
o casal não é sadomasoquista na cama, mas, na atitude, como aquele homem que só
pensa nele, não quer fazer uma preliminar, quer ser o dominante. Eu creio que
este tipo de enredo encanta muito porque existe um grau de sadismo em muitas
relações”.
Carinho na Vida, Tapinha na cama.
Andar com salto agulha em cima do corpo do
parceiro, provocar queimaduras, amarrar, vendar os olhos, e até mesmo argolas
para amarrar os mamilos, o pênis ou o clitóris e puxar. Essas são algumas
das práticas que os casais sadomasoquistas gostam de fazer na cama. Entre os
objetos preferidos estão roupas de couro bem coladas, pois definem o corpo,
tachas pontiagudas, algemas, bandagens, vela, chinelos, cordas, cadeados, fitas
adesivas, chicotes, roupas de couro e de metal.
Com tanta “violência” na cama, fica difícil
acreditar que este casal consiga afastar a agressividade do convívio diário. No
entanto, eles só entrarão em conflito
quando não há concordância entre as práticas. “Se um dos dois não está
gostando muito do que está vivenciando na cama, eles vão acabar brigando em
algum momento. Mas se ambos gostam da agressividade, dificilmente ela vai para
a vida fora do sexo, pois se é gostoso e bom, está tudo certo”.
A busca de limites também é feita em dupla, cada
casal cria suas próprias regras. O único entrave é quando um não dos dois não é
adepto das preferências. “Se uma prática não é a preferida, não será usada no
relacionamento, pois seria uma violência contra o outro, e isto está fora das possibilidades
eróticas”.
Quando o sádico encontra o masoquista, as chances
de o relacionamento sexual dar certo são grandes. “Se o casal está bem com
isso, não existem problemas. Pode parecer estranho para quem está de fora, mas
cada um sabe o seu próprio limite. É um relacionamento como qualquer outro, só
que não tem nem frutinhas, nem rosinhas, só algemas e chicotes”.
Danielle Barg
Jornalista
Eu prefiro as frutinhas e rosinhas. Quanto aos livros, fazem sucesso porque são novidades.
ResponderExcluirDulce, Maceió, Alagoas.
O livro vende por causa da publicidade. As práticas BDSM são tão antigas quanto a presença do homem na terra.
ResponderExcluirah é diferente muito legal
ResponderExcluirLynn, São Paulo, SP
Parabéns pela retomada do blog com um tema assim tão polêmico.
ResponderExcluirAna Maria, Fpolis, SC.
Acho que esse blog vai continuar bombando. O tema BDSM é hot. Eu não vou falar nada. Fala vc aí primeiro,Duda.
ResponderExcluirTINIEL
Já vi uma pessoa perguntar, "como será que vai ficar a cabeça da minha filha?", quando criança lia sobre um bruxo (Harry Potter), na adolescência, sobre um vampiro(Edward), e agora sobre um sádico (Grey).
ResponderExcluirÉ interessante discutir isso.
Liseane, Andradina, SP.
Eu sou do tipo que ainda leva flores... o que a gente vai fazer com elas se decide depois.
ResponderExcluirwolftcisco, POA, RS
Conforme o texto uns tapinhas na cama e uns puxões de cabelo em alguns momentos e de comum acordo é uma delícia, sem exageros claro.
ResponderExcluirNão só os homens, mas as mulheres também guardam suas fantasias e a maioria das mulheres passam sua vida inteira sem realizá-las, interiorizando seus desejos mais obscuros.
Esse livro mexe com nossos instintos e faz com que aflore nossos desejos.
E realmente existe muitos homens por aí sádico num grau menos elevado, mas que mesmo assim machuca, não fisicamente, mas emocionalmente, com suas atitudes.