A pergunta chave é:
Será que vale a pena continuar vivendo um casamento de fachada,quando a afetividade e o desejo sexual não existem mais?
O depoimento da participante portuguesa de Lisboa, pode nos ajudar a refletir esta questão chave.
Ao fim de um ano eu decidi, tenho de acabar com este casamento de fachada, dificil muito dificil, muito sofrimento mas prossegui em frente e como ele não quiz deixar a casa, eu aluguei uma casa muito inferior á que sempre vivi e deixei tudo, a maior dor foi a minha filha com 20 anos de idade que decidiu ficar com o pai.
Mesmo assim não desisti prossegui...não existem palavras para tamanha dor...Vai fazer um ano que estou só... muito só mesmo, cada dia é uma apredizagem e todos os dias acordo tendo a certeza que o amanhã será melhor e tem sido.
Acredito em mim, na minha capacidade de trabalho, claro que me faz falta ter amigos/as afinal vivi um casamento em que não era feliz em que me sentia só, com os meus niveis de auto-estima a degradarem-se dia a dia... porque será que tive um enfarte com 43 anos?
Hoje sou uma nova mulher, em que tento encontar em mim mesma toda a vitalidade para recomeçar todos os dias, não conto com ninguém, embora adorasse ter amigos/as com quem sair, mas continuo a trabalhar muito (por minha conta).
O proximo passo a tomar reorganizar-me no meu trabalho de forma a ter mais tempo para mim, nomeadamente viajar.
Para já muito brevemente vou inscrever-me numa escola para aperfeiçoar o meu inglês, estou a pensar retomar a faculdade.
A quem tem casamentos infelizes,disso tem consciência, e nada faz vai morrendo lentamente;
Mas mudar os costumes de tantos anos requer muita força de vontade e estar preparado/a que não vai encontrar a felicidade de imediato.
A felicidade também tem o seu custo, viver só requer de nós muita coragem ...mas eu prefiro a solidão sózinha do que a solidão acompanhada.
se apegar ao passado, pois a maioria de nos quando estamos em um realcionamento desgastado, acreditamos que vai passar e nosso companheiro voltara a ser com antes, o que nao é verdade. Então enquanto mulheres precisamos nos sentir amadas e é isso o que importa, nao esta dando certo, para que fingir, o melhor mesmo é erguer a cabeça, ter coragem e SAIR, ir cuidar da tua vida, e esquecer o que passou, sei que nao é uam tarefa facil mas... Se ja esta ruim procure algo melhor o tempo cura tudo, e nos nao estamos a sobra do outro, precisamos aprender que temos luz propria e que quem faz essa luz brilhar somos nós mesmos.
ResponderExcluirO casamento da moça portuguesa descrito no blog não é casamento de fachada, é casamento que não deu certo.
ResponderExcluirCasamento de fachada não dá errado.
Marluci, Rio de Janeiro, RJ
NICK: Rosinha Algodão
ResponderExcluirPROCEDÊNCIA: Condado
Aqui na minha vila não acontecem essas coisas horríveis porque casamos por razões sólidas.
Aqui não se casa por paixão, prá ter um marido ou uma mulher, prá agradar os outros, prá fazer promoção social. A gente adora tudo isso, mas não casamos por isso e para isso.
Aqui se casa por gostar doidamente do pequeno que a gente escolhe prá viver.
Se um dia ele trocar a gente por cerveja amanteigada, aí já é outra coisa. Também é muito difícil de acontecer, mas se acontecer e não tiver jeito, separa.
As fachadas bonitas por aquí são só as das nossas casinhas.
Será que vale a pena continuar vivendo um casamento de fachada,quando a afetividade e o desejo sexual não existem mais?
ResponderExcluirNão, não vale a pena.
Casamento de fachada só dá certo quando já é feito para ser de fachada. Pode ser muito produtivo. Pode até haver afetividade e desejo sexual, mas como diz uma amiga minha manezinha, "sem bobiça".
Ana, Florianópolis, SC
Farsa é muito ruim. Não vale a pena continuar a viver um casamento de fachada. O que vale a pena é dar um bom rumo à vida como fez a pessoa do depoimento, mesmo que isso signifique muito esforço e sofrimento. O esforço faz crescer e o sofrimento um dia passa.
ResponderExcluirDefinitivamente é melhor só do que mal acompanhada.
CPM Cosmopolita
O PREJUÍZO É DELES!
ResponderExcluirQuando as fachadas se demolem e as farsas se desvelam o maior prejuízo é dos homens porque são eles que precisam das mulheres prá mostrar como chaveirinho prá sociedade e prá organizar a vida deles.
Portanto, mulherada, comecem a demolição!
Gabriela, Governador Valadares, MG
Espero que a nossa amiga do depoimento consiga prosseguir com sucesso na vida. Espero que viaje bastante. Viajar é a melhor coisa para quem sai de um casamento, pois atualiza as idéias, traz novos conhecimentos e possibilidade e, principalmente, nos faz encontrar futuros parceiros, que com a experiência que já temos, saberemos escolher.
ResponderExcluirVilma, Andradina, SP
Quem vive infeliz por qualquer razão vai morrendo mesmo. Sair de um casamento é dificílimo. Na verdade, sair de muitas situações é bem difícil. Mas a coisa sempre acontece, quero dizer, a saída sempre se dá, porque o ser humano funciona na base dos limites. Quando está desconfortável vai levando, quando fica impossível de aguentar, sai fora. O único problema é o jeito desse sair fora. Tem gente que se dá bem, como a moça da história, e tem gente que se dá mal. Tem gente que inclusive, se suicida prá não continuar vivendo infeliz, ou seja, se dá mal.
ResponderExcluirPergunto: não seria sempre mais prático consensuar com o outro (seja ele quem for, não falo aqui só de relações amorosas), fazê-lo ver que uma corda arrebentada é pior do que um ajuste sem rompimentos fatais?
Deborah, Tramandaí, RS
Não há só um tipo de casamento de fachada. O casamento de fachada que vocês relatam é um casamento falido.
ResponderExcluirHá casamentos de fachada mais interessantes, como aqueles em que as pessoas casam por um objetivo a ser alcançado ou para disfarçar uma orientação sexual. Ficam estes como sugestão para que vocês discutam futuramente.
Quanto à esposa do caso relatado, sua opção foi acertada. Espero que continue evoluindo.
Quanto a casaments de fachada falidos, creio que não devem ser mantidos. Para que o desgaste?
Júlio César, Campinas, SP.
Oi
ResponderExcluirAté minha vó sabia dessa do "antes só do que mal acompanhado."
Esse negócio de casamento é uma nóia.
Aí as pessoas casam prá ficar bem na foto, ter uma vida social legal...
Vê no que dá...
Genilson, BH, MG
Qualquer coisa de fachada é muito ruim - casamento de fachada,
ResponderExcluiramizadade de fachada,
negócio de faixada.
Quando se metem nisso, os mais idealistas acabam com o coração "enfachado"; os materialistas, com o cérebro "enfachado".
Pronto:todo mundo quebrado. É mole ou quéis mais? Não vale a pena ser um pouquinho original e fazer alguma coisa verdadeira???
Serginho, Florianópolis, SP
Relacionamento ruim? Sai fora!
ResponderExcluirRelacionamento de fachada não tá com nada.
O que traz uma vida feliz é a verdade, a autenticidade. Saiu disso o bicho acaba pegando.
Adônis, São José dos Campos, SP
Nome:Rogério
ResponderExcluirProcedência:Florianópolis
Oro ao Senhor para que a Lisboeta continue firme nos seus propósitos e não esqueça nunca de agradecer a Ele tudo de bom ou de ruim que a fizer um melhor ser humano. Orar, orar muito. Isto é do que todos necessitamos.
Nick: TINIEL AFLITA
ResponderExcluirProcedência:daqui
Prá comentar esses lances de "solidão sozinha" e "solidão acompanhada" só mesmo tendo muito bom humor. Cadê você Duda Cechinel? Só você prá dar um up nisso tudo.
I beg you... please, please, please.
TINIEL is missing you!
OlÁ!
ResponderExcluirO blog de vocês é bem legal. Parabéns.
Peço ao mediador que se possível, me explique uma coisa:
por que nos casos tristes são só as mulheres que se dão mal? Essa mulher de Lisboa se deu totalmente mal, só agora, com muito esforço, está dando sinais que vai melhorar. Toda a força prá ela!
E por que os homens estão sempre numa boa?
Marianne Dalsasso, São José, SC
solidão não é bom nem com alguém nem sem ninguém. o bom prá moça que vocês contam a história é achar alguém mais legal que o ex-marido. 100% não tem, mas dá prá achar uns que dão pro gasto e não são tão chatos.
ResponderExcluirFabi, Fpolis, SC
Será que vale a pena continuar vivendo um casamento de fachada,quando a afetividade e o desejo sexual não existem mais?
ResponderExcluirNão, não vale a pena mesmo.
Mas por que será que as pessoas fazem tanto isso?
Vão levando as coisas, empurrando com a barriga, só prá ter um companheiro/a...
O que é que tem de tão essencial em ter um companheiro/a que faz com que as pessoas se anulem e achem que isto está certo?
Por favor, Sr. Mediador DR. Franchico, responda.
Alice, Laguna, SC
27 anos de casada é uma vida. Não dá prá desperdiçar 27 anos finginndo que tudo está bem. Que legal que a portuguesa caiu fora. Talvez não encontre o que ela chama de felicidade logo, mas pelo menos poderá ser ela mesma.
ResponderExcluirGiggio, Criciúma, SC
Nick: Liz nervosinha
ResponderExcluirProcedência: Florianópolis
Seu blog me foi indicado por uma amiga e desde então sempre que navego na web dou uma lida nele.
Acho interessante, mas fico pensamndo que se o foco era "encontros e desencontros" por que vocês não prestigiam um pouco os encontros. Eu nunca posto minha opinião porque tenho TOLERÂNCIA ZERO a coisas ruins. Vamos pensar que alguma coisa dá certo, sem tanto sofrimento. É só os homens e mulheres pensarem mais no caráter da pessoa com que se envolvem e menos na sua aparência.
Estou em fase de Xuxa: só quero notícias boas.
Elizabeth, Florianópolis, SC
Venho a escrever para vocês porque uma frase da portuguesa que vos deu seu depoimento me deixou muito preocupada.
ResponderExcluirA frase foi: "A felicidade também tem o seu custo".
Olha, eu apreendi durante a vida que a felicidade não pode envolver custos - a felicidade é leve, ela desliza. Se estiver tendo custos, não é felicidade. É um simulacro de felicidade.
Tenho alguns exemplos que, se o mediador permitir, gostaria de partilhar com vocês. Posso dar o link de onde eles estarão postados ou enviar como depoimento.
Obrigada pela atenção,
Ana, Florianópolis, SC.
Já que o tema não deixa de ser casamento de fachada, gostaria de falar sobre casamentos de fachada que eu considero como colírios não só para os olhos, como para a vida.
ResponderExcluirPrimeiro, temos os casamentos dos romances.
M. Delly, Barbara Cartland, e as autoras de romances e de publicações como "Sabrina" são experts neste tipo.
A mocinha casa com o mocinho porque eles precisam por algum motivo (proteger a mocinha, livrar o mocinho de alguma situação complicada, receber uma herança, dar uma satisfação aos pais idosos que querem ver os filhos encaminhados, unir fortunas, participar de algum movimento político onde devem estar encobertos pelo casamento etc. etc. etc.) O bom do enredo é que o mocinho e a mocinha sempre acabam se apaixonando e o casamento deixa de ser de fachada.
É uma evasão - mas que é divertido de ler, ah, isso é.
O segundo tipo é aquele feito na vida real (com motivos mais ou menos semelhantes aos da ficção) onde, se os dois não se apaixonarem, pelo menos viram grandes amigos coloridos com muito humor e tranquilidade para aproveitar o que a aliança trouxe de bom.
TUDOOOOO TEM SEU LADO BOM!
A vida é sombras e luzes.
Que a Deusa os proteja.
Morgana, Fpolis, SC
SAUDAÇÕES PARTICIPANTES
ResponderExcluirVIVER UM CASAMENTO DE FACHADA, OU UM RELACIONAMENTO AFETIVO-SEXUAL DE FACHADA, DEPENDE MUITO DO ACORDO PRÉVIO PRÉ MATRIMONIAL FEITO ENTRE OS CONJUGES.
SE O CASAMENTO DE FACHADA, NÃO FERE TERCEIROS, E FAZ FELIZ AMBOS OS CONJUGES, QUEM SOMOS NÓS PARA JULGARMOS ESTE TIPO DE CASAMENTO?
TODAVIA SE ESTE CASAMENTO DE FACHADA SE TORNOU UMA PRISÃO ECONÔMICA E EMOCIONAL, ONDE O DINHEIRO OU A DEPENDÊNCIA ECONÔMICA É VALOR QUE FALA MAIS ALTO, ENTÃO DEVE SE QUESTIONADO E TAMBÉM SE POSSÍVEL POR UM FIM NESTE TIPO DE RELACIONAMENTO PATOLOGICO.
A PERGUNTA DA PARTICIPANTE ALICE DA CIDADE DE LAGUNA DO ESTADO DE SANTA CATARINA ILUSTRA BEM NOSSA REFLEXÃO SOBRE ESTE TEMAL
ELA DIZ:
"Não, não vale a pena mesmo.
Mas por que será que as pessoas fazem tanto isso?
Vão levando as coisas, empurrando com a barriga, só prá ter um companheiro/a...
O que é que tem de tão essencial em ter um companheiro/a que faz com que as pessoas se anulem e achem que isto está certo?"
MUITOS FATORES PODEM LEVAR AS PESSOAS CONSIDERAM QUE TER UM COMPANHEIRO(A) É UMA NECESSIDADE SOCIAL, BIOLÓGICA E EMOCIONAL PRIORITÁRIA.
UM DOS FATORES É QUE VIVEMOS NUMA SOCIEDADE ONDE OS PADRÕES CULTURAIS PATRIARCAIS MONOGÃMICOS TRADICIONAIS, CONSIDERAM A FAMILIA APENAS COM PAI, MÃE E FILHOS.
ESTE PADRÃO CULTURAL, AINDA DOMINANTE NO MUNDO GLOBALIZADO, NÃO COMPREENDE OUTROS PADRÕES CULTURAIS DE MODELO DE FAMILIAS.
TAIS COMO FAMILIA MONOPARENTAL(FORMADA SOMENTE POR APENAS UM MEMBRO DA FAMILIA, TIPO MÃE SOLTEIRA OU PAI SOLTEIRO) OU FAMILIA HOMOAFETIVA (FORMADA POR PESSOAS DO MESMO SEXO)
A Família monoparental é prevista na Constituição da República Federativa do Brasil no artigo 226, §4º, como sendo a "comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes"
ENQUANTO A FAMILIA HOMOAFETIVA, APESAR NÃO ESTAR PREVISTA NA CONSTITUÇÃO FEDERAL DE 1988, POSSUI RESPALDO NA JURISPRUDÊNCIA BRASILEIRA (DECISÕES JUDICIAIS DO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO)
OUTROSSIM CABE LEMBRAR QUE O BLOG TAMBÉM ESTA ABERTO PARA RECEBER DEPOIMENTOS DE ENCONTROS AFETIVOS OU SEJA, RELACIOMAMENTOS AFETIVO-SEXUAIS QUE DERAM CERTO.
CABE CITAR PARA ILUSTAR ISTO O PEDIDO DA PARTICIPANTE Elizabeth DA CIDADE DE FLORIANOPOLIS, ESTADO DE SANTA CATARINA QUE DIZ:
"Seu blog me foi indicado por uma amiga e desde então sempre que navego na web dou uma lida nele.
Acho interessante, mas fico pensamndo que se o foco era "encontros e desencontros" por que vocês não prestigiam um pouco os encontros. Eu nunca posto minha opinião porque tenho TOLERÂNCIA ZERO a coisas ruins.
Vamos pensar que alguma coisa dá certo, sem tanto sofrimento. É só os homens e mulheres pensarem mais no caráter da pessoa com que se envolvem e menos na sua aparência.
Estou em fase de Xuxa: só quero notícias boas".
SAUDAÇÕES ECOLOGICAS
DR FRANCHICO
MEDIADOR EXISTENCIAL
Sr. Mediador. Adorei seus comentários para está quinzena.
ResponderExcluirEstou ansiosa para saber seu novo tema de discussão.
Apressadinha, São José, Florianópolis
Será que vale a pena continuar vivendo um casamento de fachada,quando a afetividade e o desejo sexual não existem mais?
ResponderExcluirA resposta pra pergunta chave é um grande e redondo NÃO!
Não vale à pena conviver, dormir e acordar (ou não né...essa é fácil, separam-se os quartos)se o desejo não existe mais, se o prazer em estar perto não existe mais...oq fica no lugar de uma paixão, de um sonho e de uma série de coisas em comum é um imenso vazio.
Algumas pessoas aceitam viver essa situação por uma questão social, financeira, por terem filhos...enfim, são vários os motivos.
Pois não há no mundo dinheiro q pague o sofrimento de uma relação fracassada se arrastando. E ainda menos os filhos presenciarem a infelicidade dos pais. Falo com propriedade, filha caçula de pais separados depois de um casamento de 16 anos, tenho convicção de que foi sim o melhor. Tanto para eles, como para os cinco filhos que tiveram juntos.
Como toda separação é dolorosa, foi muito difícil, brigas, desentendimentos, revolta...e depois de algum tempo o entendimento e aceitação de q tudo seria muito pior, conturbado e infeliz se não tivessem sido corajosos e findado a relação.
Hoje, sou completamente apaixonada por uma pessoa que é casada, que corresponde à altura esse sentimento e que vive um casamento infeliz por status...quanto sofrimento! E todo mundo sofre, magoa e é magoado...já estou decidida a não alimentar esse sentimento. Tb dificílimo aceitar, mas...se a fachada para alguns é tão importante, que pintem então com uma cor bem bonita!
sou casada a 15 anos e estou nesta de viver um casamento de faixada pois ele sempre diz estar preocupado com trabalho e nao tem cabeça pra pensar em mim ,sofro muito com isso doi demais so quem vive sabe.
ResponderExcluirtenho 3 filhos com ele o mais novo tem 2 anos e exatamente dois anos que temos esse casamento de faixada as vezes penso sim em me separar mais as vezes coloco meus filhos em primeiro lugar penso que eles sao mais felizes com o pai do lado e vivo esse sofrimento calada .