quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Primeiro Aniversário do Blog- do Dr Franchico: Encontros e Desencontros da Vida Amorosa.

Neste dia 26 de dezembro de 2010, o blog do Dr Franchico está completando um ano de existência, com 11.000 vizualizações (onze mil vizualizações de acesso ao blog).  


Agradeço aos participantes  que fizeram comentários ou depoimentos afetivo-sexuais provenientes  de alguns paises de língua portuguesa (Brasil, Portugal, Galiza, Angola, Moçambique, Cabo Verde etc.) e aos participantes que fizeram  visualizações deste blog, provenientes de paises dos cinco continentes do globo terrestre (México, Canada, Estados Unidos, Espanha, Argentina, Paraguay, Uruguay, Costa Rica,  Russia, China, India, Japão, França, Inglaterra, Escócia, Pais de Gales, Irlanda e Irlanda do Norte, Singapura, Australia, Africa do Sul, Congo, Bosnia, Aragón, Catalunya,  Euskal Herria, Occitania, etc). Todas estas contribuições dos participantes colaboraram para o desenvolvimento deste blog de mediação existencial lúdica. 


Dentro do princípio da reciprocidade espero que  o blog do Dr Franchico, tenha contribuido para o crescimento existencial de seus participantes provenientes de várias partes do globo terrestre.


Desejo que o novo ano de 2011, os homens e mulheres de todo o planeta terra, possam cada vez mais descobrir novas pontes de comunicação afetiva-sexual entre si, para que o diálogo multicultural de respeito as diferenças culturais dos seres humanos possam ser uma constante em nosso cotidiano.


Saudações Ecológicas
Dr Franchico
Mediador Existencial


O tema desta data de aniversário 26-12-2010 esta relacionado com o próprio nome do blog, ou seja
Encontros e Desencontros da Vida Amorosa,


A questão chave é:  


Como viver as alegrias e as tristezas, os prazeres e os sofrimentos dos encontros e desencontros da vida amorosa, sem deixar de acreditar na importância do amor e do sexo para realização de nossos sonhos existenciais?


Segue abaixo uma crônica da escritora carioca  Laura Diz, que pode nos ajudar a refletir sobre esta questão chave.
Encontros e Desencontros da vida amorosa.

Vivemos em busca de um encontro, encontro mágico que preencheria o nosso vazio existencial, acabaria com a solidão.

Este encontro encantado não existe, porque cada encontro vem com nossas fantasias, nossos fantasmas, com uma expectativa tão especial que geralmente é frustrada. 

Somos complexos, não somos previsíveis, temos momentos de generosidade, de doação, mas na maior parte do tempo estamos a espera de que o outro nos dê aquilo que desejamos, sem que o outro saiba o que desejamos, e nem mesmo nós, na maioria das vezes, sabemos o que esperamos do nosso parceiro a não ser amor incondicional. 

Os encontros amorosos acontecem quando imaginamos que o outro vai suprir nossas expectativas, quando acreditamos que o parceiro é como nós, quando estamos identificados com este outro, que ainda nem conhecemos.

Quando percebemos no outro coisas que não gostamos acreditamos que ele poderá mudar, a mudança mágica para sermos felizes para sempre. Na entrega amorosa acreditamos ser um em dois. 

Neste momento muitas vezes estamos apaixonados pela paixão, pelo estar apaixonado, com toda a adrenalina que este momento traz.

É uma viagem maravilhosa e assustadora, cheia de ansiedades e alegrias, onde o medo de perder o objeto amado se faz constante.
 
Este encanto se quebrará em algum momento, pode ser um gesto bobo, uma escolha “brega”, uma palavra mal colocada, uma sujeirinha no antes belo sorriso, uma descoberta qualquer que não se encaixa naquilo que esperávamos do ser amado. 

Algumas pessoas, mais que outras, entram em pânico diante de incertezas, ficam dominadas pelo ciúme.

Aqui entram os fantasmas de cada um. Se você experimentou abandono viverá a espera de um novo abandono, não haverá amante amantíssimo que te deixe seguro. Você perdeu lá atrás.

Estará à espera de um reconhecimento, que faltou quando era bebê. 

A paixão, o estar apaixonado se quebrou mas há afeto, há amor.
 
Por que diferenciamos paixão de amor? 



O amor seria mais generoso, mais tolerante, cúmplice. Quando amamos vemos no outro imperfeições, mas mesmo assim sentimos afeto por ele, algumas imperfeições te comovem e te fazem transbordar de afeto.

Lembro de um casal de atores famosos franceses, Yves Montand e Simone Signoret, ele dizendo que quando a via colocando os óculos, depois dos 50 anos, se enchia de afeto. 

Mas na maioria dos casais existe muita intolerância, cobrança, muita culpa jogada no outro pela própria infelicidade.

Quando isto acontece é hora de parar e repensar a relação, pensar o que esta relação significa? O que esta pessoa representa?

Temos medo de mudar, medo do novo, medo de falar de assuntos delicados, de mágoas, e não percebemos que estes sentimentos vão alimentando o rancor, nos distanciando de quem amamos e nos adoecendo.
 
Na década de 70, no auge do amor livre e de liberdade sexual, as pessoas passaram a viver, algumas vezes, de forma promíscua, digo no sentido de que tudo é válido, tudo deve ser dito, confessado, discordo, nem tudo deve ser dito, por que contar para o parceiro uma fantasia sexual, por exemplo?

Este comportamento acabou gerando casais que se propunham “modernos” mas que na realidade estavam confusos, quanto ao comportamento.

Tudo pode? Não. Então por que não guardar as fantasias? Afinal é o que temos de mais intimo. 

Atualmente, temos disponível uma quantidade enorme de livros, que se propõem a ensinar casais a se relacionarem, fomos todos bombardeados por manuais, vídeos sobre sexo, como dar prazer, como obter prazer.

Isto trouxe mais informações, coisa que não havia antes, mas também um nível de exigência muito grande, não basta um orgasmo, é preciso ser múltiplo, é preciso saber onde é o ponto G.

Sabemos que isto tudo é irrelevante numa relação amorosa, pois cada casal tem uma
química própria, não existem regras na verdade. Não sabemos o que se passa entre um casal na intimidade. 

A paixão é virtual e o amor seria virtual, também?

e os amores aqui na internet seriam sempre virtuais?

O mundo real é muito diferente do mundo criado pela mídia e pelo nosso imaginário.

Vivemos com nossas imperfeições os nossos encontros e desencontro da vida amorosa.
 
Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é, como diz o poeta cantor Caetano Veloso.

LAURA DIZ 
Escritora Carioca

domingo, 7 de novembro de 2010

É POSSÍVEL ENTENDER COMO A MULHER PENSA?

SAUDAÇÕES PARTICIPANTES DO BLOG:


O TEMA  DE  01 ATÉ 30 DE NOVEMBRO DE 2010,  É A REFLEXÃO SOBRE  A POSSIBILIDADE DE  ENTENDER O PENSAMENTO FEMININO.


A QUESTÃO CHAVE É O PRÓPRIO TÍTULO DA POSTAGEM OU SEJA:


É POSSÍVEL ENTENDER COMO A MULHER PENSA?


A CRÔNICA DA ESCRITORA GAÚCHA MARTHA MEDEIROS, PODERÁ NOS AJUDAR NESTA REFLEXÃO, POIS A MESMA MOSTRA,   COMO É COMPLEXA A MANEIRA DE PENSAR E AGIR DAS MULHERES.




"Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. 

Acordo pela manhã com ótimo humor mas permita que eu escove os dentes primeiro. 

Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. 

Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo cultivando este tipo de herança de seus pais. 

Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me num porto, num albergue da juventude. 

Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. 

Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. 

Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada [Então fique comigo quando eu chorar,combinado?]. 

Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar às vezes, mesmo na sua idade. 

Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. 

Seja um pouco caseiro e um pouco da vida. 

Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. 

Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes. 

Me enlouqueça uma vez por mês. 

Goste de um esporte não muito banal. 

Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. 

Quero ver você nervoso, inquieto, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. 

Não me conte seus segredos, me faça massagem nas costas. 

Não fume ou fume (eu ainda prefiro que não), beba, chore...Me rapte! 

E se nada disso funcionar, experimente simplesmente me amar!"




Martha Medeiros-Escritora Gaúcha

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

SUPERAÇÃO DA SUBMISSÃO FEMININA

Saudações Participantes do Blog


Durante este  mês de setembro de 2010 o blog estava de recesso de atividades para reformas no mesmo.


Agora estamos entrando na primavera no hemisfério sul (Brasil) e o Blog do Dr Franchico renasce com novidades e um  novo layout.


As novidades  foram a  criação de abas ou paginas na parte superior do blog.


As abas são as seguintes:  Como funciona o blog, Autor do blog,  Livros e Videos do Dr Franchico.


Agradeçemos a todos os participantes que teceram seus inumeros comentários postados no tema  a Vida Afetiva  Sexual da Mulher Amante (1 até 31 agosto de 2010)


No que diz respeito ao tema  atual, vamos  tratar da superação da submissão feminina (1 até 31 de outubro de 2010)

A pergunta chave é: 
Diante dos preconceitos em relação aos direitos humanos das mulheres, no mundo globalizado, de que forma pode ocorrer a superação da submissão feminina?
A entrevista em video  do Dr Franchico abaixo pode ajudar a refletir sobre a questão chave.

Esta Entrevista com Dr Franchico foi feita pela jornalista karem Fabiani no programa Estudo 36 junto ao canal TVCom (NET/RBS-GLOBOSAT) EM 2006.

Dr Franchico nesta entrevista lançou o livro intitulado: MULHER SUJEITO OU OBJETO DE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA? UM OLHAR INTERDISCIPLINAR SOBRE OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES. FLORIANOPOLIS, OAB/SC, 2006.
Dr Franchico nesta entrevista tratou de temas tais como: submissão feminina, direitos humanos das mulheres, violência estatal e doméstica contra a mulher, empoderamento feminino etc.







quinta-feira, 5 de agosto de 2010

VIDA AFETIVA SEXUAL DA MULHER AMANTE

O Blog do Dr. Franchico já refletiu sobre o olhar da mulher esposa sobre as suas dificuldades para enfrentar um casamento de fachada (casamento de fachada-julho de 2010) onde geralmente o marido pula a cerca com profissionais do sexo ou mantém relações afetivas-sexuais paralelas através de uma amante fixa. (a esposa traída pela prostituição de 19 até 30 abril de 2010). 


Refletimos que o adultério do marido acaba gerando uma vida conjugal afetiva-sexual insatisfatória. Neste casos as brigas, os conflitos verbais e físicos podem acabar se tornando parte do cotidiano, isto podem  levar algumas mulheres esposas  tomar a  corajosa decisão de terminar o casamento e começar um nova vida de solteira (O fim do casamento e o nascimento de um nova mulher de 1 até 7 de fevereiro de 2010)


Devido aos inúmeros emails recebidos das participantes do blog, vamos refletir de  1 até 31de agosto sobre o significado da vida afetiva e sexual da mulher amante de um homem casado.


A questão chave é: 


Quais são as expectativas afetivo-sexuais que a mulher amante apaixonada tem do seu  homem casado, que vive um casamento de fachada?
Segue abaixo um depoimento de Miassisty de Joinville,Santa Catarina(SC), Brasil  participante do blog do Dr. Franchico  que relata sua experiência de mulher amante apaixonada por um homem casado que está vivendo um casamento de fachada.


Não vale à pena conviver, dormir e acordar (ou não né...essa é fácil, separam-se os quartos)se o desejo não existe mais, se o prazer em estar perto não existe mais...oq fica no lugar de uma paixão, de um sonho e de uma série de coisas em comum é um imenso vazio.


Algumas pessoas aceitam viver essa situação por uma questão social, financeira, por terem filhos...enfim, são vários os motivos.


Pois não há no mundo dinheiro q pague o sofrimento de uma relação fracassada se arrastando. E ainda menos os filhos presenciarem a infelicidade dos pais. 


Falo com propriedade, filha caçula de pais separados depois de um casamento de 16 anos, tenho convicção de que foi sim o melhor. 


Tanto para eles, como para os cinco filhos que tiveram juntos.


Como toda separação é dolorosa, foi muito difícil, brigas, desentendimentos, revolta...e depois de algum tempo o entendimento e aceitação de q tudo seria muito pior, conturbado e infeliz se não tivessem sido corajosos e findado a relação.


Hoje, sou completamente apaixonada por uma pessoa que é casada, que corresponde à altura esse sentimento e que vive um casamento infeliz por status...quanto sofrimento! 


E todo mundo sofre, magoa e é magoado...já estou decidida a não alimentar esse sentimento. 


Tb dificílimo aceitar, mas...se a fachada para alguns é tão importante, que pintem então com uma cor bem bonita!


Depoimento de Miassisty de Joinville-SC participante do blog do Dr. Franchico 

terça-feira, 6 de julho de 2010

Casamento de Fachada

De 1 a 31 de julho, vamos refletir sobre o tema do Casamento de Fachada.


A pergunta chave é:  


Será que vale a pena continuar vivendo  um casamento de fachada,quando a afetividade e o desejo sexual não existem mais?


O depoimento da participante portuguesa de Lisboa,  pode nos ajudar a refletir esta questão chave.

Sou de Lisboa, tenho 49 anos e um casamento de 27 anos, em Junho de 2008 por minha inicitativa tivemos uma conversa sobre o nosso casamento, aí ambos afirmamos não estarmos bem, por iniciativa dele passamos a dormir em quartos separados,isto durou um ano, sem brigas sem discussões como sempre aconteceu.


Ao fim de um ano eu decidi, tenho de acabar com este casamento de fachada, dificil muito dificil, muito sofrimento mas prossegui em frente e como ele não quiz deixar a casa, eu aluguei uma casa muito inferior á que sempre vivi e deixei tudo, a maior dor foi a minha filha com 20 anos de idade que decidiu ficar com o pai.

Mesmo assim não desisti prossegui...não existem palavras para tamanha dor...Vai fazer um ano que estou só... muito só mesmo, cada dia é uma apredizagem e todos os dias acordo tendo a certeza que o amanhã será melhor e tem sido.

Acredito em mim, na minha capacidade de trabalho, claro que me faz falta ter amigos/as afinal vivi um casamento em que não era feliz em que me sentia só, com os meus niveis de auto-estima a degradarem-se dia a dia... porque será que tive um enfarte com 43 anos?

Hoje sou uma nova mulher, em que tento encontar em mim mesma toda a vitalidade para recomeçar todos os dias, não conto com ninguém, embora adorasse ter amigos/as com quem sair,  mas continuo a trabalhar muito (por minha conta).

O proximo passo a tomar reorganizar-me no meu trabalho de forma a ter mais tempo para mim, nomeadamente viajar.

Para já muito brevemente vou inscrever-me numa escola para aperfeiçoar o meu inglês, estou a pensar retomar a faculdade.
A quem tem casamentos infelizes,disso tem consciência, e nada faz vai morrendo lentamente;

Mas mudar os costumes de tantos anos requer muita força de vontade e estar preparado/a que não vai encontrar a felicidade de imediato.


A felicidade também tem o seu custo, viver só requer de nós muita coragem ...mas eu prefiro a solidão sózinha do que a solidão acompanhada.

sábado, 5 de junho de 2010

NAMORO EM CRISE

No dia 12 de junho, se comemora no Brasil, o Dia dos namorados, então do dia 1 a 30 de junho de 2010 vamos refletir sobre este tema que está na ordem do dia da vida globalizada.

Questões Chaves: 

Diante dos problemas do cotidiano da vida globalizada,
o que fazer quando o namoro longo entra em crise?  
Dar um tempo?
fazer de conta que está tudo bem?
ou terminar o relacionamento?

Os comentários da psicoterapeuta Rita Romaro, vai nos ajudar a refletir sobre estas questões chaves

O relacionamento deveria durar enquanto houvesse amor, carinho, admiração, troca de afeto, quimica sexual, acompanhado de respeito e cordialidade.

Quando a relação não é marcada por essas atitudes e sentimentos, ou, quando os mesmos deixam de existir com o tempo, talvez seja o momento de se questionar o que realmente se deseja dessa relação.

Sinais percebidos no(a) parceiro(a) que demonstram uma crise no namoro:

a)Falta de tempo para namorar,

b)Ausência de uma clima de afeto e respeito mútuo,

c) Alegação de cansaço constante em relação ao desejo sexual de fazer amor,

Talvez seja o momento de avaliar  se é uma crise passageira (em função do momento de vida de cada um, troca de emprego, de função, dificuldades com amigos ou familiares, período de provas etc), se a relação está apresentando sinais de desgaste ou se o que esperavam da relação quando a iniciaram se modificou.

Caso exista uma vontade de permanecer junto se faz necessário um diálogo.

Porém, se a decisão for a da separação é importante dar valor a tudo o que foi vivido, sonhado junto, trocado, pois isso ninguém poderá tirar, pois esse relacionamento fará sempre parte da história de cada um.

Rita Romaro,
Psicoterapeuta

domingo, 23 de maio de 2010

O SIGNIFICADO AFETIVO DE SER NOIVA

O mês de maio, além de ser o mês das mães, também é o mês das noivas, dessa forma de 18 até 31 de maio de 2010, vamos falar refletir sobre o significado afetivo de ser noiva diante das contradições sociais de um mundo globalizado.

Questão Chave:  

No mundo globalizado, onde os sentimentos são tão efêmeros, será que ainda existe algum signficado afetivo  na experiência de ser noiva?

As palavras da noiva apaixonada abaixo, pode nos ajudar a refletir sobre a questão chave.



Ser noiva é:

-Ver o sonho de criança se realizar...
* é contar nos dedos a hora de dizer: o SIM...
*pensar no nervosismo que deve ser ao caminhar pelo corredor da igreja ao lado de seu pai em direção ao altar...
*de chegar o dia de dividir o mesmo teto com a pessoa que ama...
*sonhar com o vestido a todo instante...
* falar de casamento até cansar e cansar...
* se emocionar de verdade ao ver fotos de casórios, músicas ou qualquer outra coisa relacionada com casamentos...
*ser paparicada por todo mundo, família, amigos, noivo, fornecedores e até conhecidos quando descobrem sobre o seu casamento...
* entrar na famosa TPC (tensão pré casamento)...
* ficar super feliz em saber q a família q vem de longe, vai fazer o maior esforço pra poder estar presente no dia importante da sua vida...
*é fechar a boca para o vestido poder fechar...
* escolher um excelente Buffet para oferecer para os seus convidados....
*ficar ansiosa pra chegar o dia de fazer um grande brinde com toda a família e amigos...
* se emocionar com pequenos gestos: presentes vindos de pessoas humildes, cartões lindos escritos pelos amigos, ouvir coisas positivas de quem já é casado e perceber o quanto nossos pais e família estão felizes com o casamento...
* ter que parar de gastar com coisinhas para guardar din din para outras coisas mais importantes...
*ficar arrumando as coisinhas da casa nova milhares de vezes...
* tentar ser economista, pintora, decoradora... e tudo que a nossa casa precisar...
* aprender a negociar e fazer um drama básico para conseguir baratear os custos do casamento com os fornecedores...
*achar o máximo fazer a prova do vestido mesmo quando ainda faltam meses para o grande dia...
*pensar em cada música que será tocada...
* ficar ansiosa e contar os meses, dias, minutos e segundos para o GRANDE DIA...
-Ser noiva é maravilhoso! Uma sensação única, indescritível! Uma mistura de todos os sentimentos possíveis... Uma luta diária. É estar sempre em contagem regressiva para o dia da realização do seu grande sonho!"

Noiva  Apaixonada pela cerimômia de Casamento

sexta-feira, 14 de maio de 2010

MÃE SOLTEIRA: PROBLEMA OU ESCOLHA DE VIDA?

No segundo domingo do mês de maio,  se comemora o dias das mães., então neste  periodo de 1 até  17 maio, vamos refletir um dos aspectos da maternidade, a opção de ser  da mãe solteira.

A questão chave é: 

Ser mãe solteira no mundo atual globalizado é um problema ou uma escolha de vida? 


O Comentário da terapeuta comportamental Ramy  Arany pode nos ajudar a refletir sobre
esta questão chave.
Muitas mulheres hoje optam pela escolha de serem mães do tipo “produção independente”, assumindo o papel de “mãe” e de “pai” ao mesmo tempo.


Isto está sendo possível de ocorrer com certa frequência, em razão do avanço da medicina reprodutiva, que disponibiliza à mulher a condição de tornar-se mãe através do processo da fecundação assistida, que utiliza de vários métodos e técnicas desenvolvidos pelos cientistas e médicos especializados na área.

Desta forma, hoje é possível escolher o espermatozóide e as características genéticas deste espermatozóide e assim saber antecipadamente quais as tendências físicas que o futuro bebê terá.

Há algum tempo atrás, quando não havia esta oportunidade, muitas mulheres que queriam ser mães independentes, acabavam engravidando intencionalmente pelo método natural, ou seja, através da relação sexual com um homem e, após desapareciam da vida dele, gestando e parindo a criança sozinha ocultando a existência dela.

Hoje, a mulher já não precisa mais fazer este papel de “uso” do homem para fins de engravidar, pois a fecundação assistida é a opção mais lúcida no sentido de não haver envolvimento de espécie alguma e sigilo absoluto sobre a origem do doador do espermatozóide.

Muitas vezes a mulher escolhe esta opção por não ter encontrado um companheiro que desse certo na relação para ser o pai de seu filho; por já se encontrar na idade limite para engravidar e não ter um companheiro; por ter tido alguma decepção amorosa e não querer mais envolvimento com nenhum outro homem; há mulheres que sustentam a idéia de que gravidez independe de relacionamento sexual com homem; em fim, são muitas as razões íntimas que levam uma mulher a esta escolha.

Uma vez tomada a decisão e movidos todos os recursos, a gravidez ocorre e com ela o parto e toda a continuidade da vida em sua existência natural.

O bebê vai crescendo e a mãe cada vez mais vai assumindo todas as responsabilidades e os dois papéis, o de mãe e de pai vão ocorrendo de forma natural.

As mulheres que optam pela produção independente geralmente são mulheres muito fortes e decididas, são de fato muito guerreiras, pois assumem para si o que deveria ser assumido a dois.

Desta forma penso que estas mulheres necessitam se preparar muito para isto e terem bem claro para si mesmas o que significa ser uma mãe por produção independente, todos os prós e todos os contras.

Não é uma situação fácil e requer muita maturidade para exercer sozinha os dois papéis, mesmo que tenham ajuda de parentes, amigos e empregados. Todas as decisões serão sempre da mãe.

Outro ponto muito importante é a questão do que falar à criança sobre a ausência paterna.
Hoje as linhas terapêuticas e profissionais da área da família orientam para que se fale a verdade, como nos casos de adoção, por exemplo, para que a criança conviva naturalmente com a informação e assim vá se conscientizando, como aqui no caso, de que ela tem um pai biológico, que ele é desconhecido e, que isto, foi uma escolha da mãe.

Penso que esta questão de falar a verdade para a criança é parte da escolha de ser uma mãe de produção independente, pois a criança perceberá naturalmente que ela é diferente dos amiguinhos, pois eles têm “um pai” e ela não.

Cabe a mãe orientar seu filho sobre sua verdadeira origem ensinando-o sobre o caminho da individualidade e, sendo sempre verdadeira com ele, assumindo sua escolha sem cair em auto-culpa cada vez que ele tocar no assunto “pai”.

Isto é um ponto “âncora” na relação mãe-filho, pois do contrário ele crescerá e tenderá à cobrança desta situação, culpando a mãe e sua origem pelos seus problemas, inseguranças e auto-rejeição.

As crianças têm a capacidade de nos surpreender positivamente com suas reações; desta forma sendo bem orientada pela mãe e, se necessitar com a ajuda de um suporte terapêutico, com certeza ela crescerá de forma madura e preparada, assumindo sua origem de forma natural numa evolução crescente de acordo com sua idade.

Assim, ela será mais grata pela vida que a mãe pode lhe proporcionar e, certamente, dará muito mais valor aos esforços que ela desempenha na sua dupla jornada de ser mãe e pai ao mesmo tempo.

Ramy  Arany ( Terapeuta Comportamental)