Durante este mês de setembro de 2010 o blog estava de recesso de atividades para reformas no mesmo.
Agora estamos entrando na primavera no hemisfério sul (Brasil) e o Blog do Dr Franchico renasce com novidades e um novo layout.
As novidades foram a criação de abas ou paginas na parte superior do blog.
As abas são as seguintes: Como funciona o blog, Autor do blog, Livros e Videos do Dr Franchico.
Agradeçemos a todos os participantes que teceram seus inumeros comentários postados no tema a Vida Afetiva Sexual da Mulher Amante (1 até 31 agosto de 2010)
No que diz respeito ao tema atual, vamos tratar da superação da submissão feminina (1 até 31 de outubro de 2010)
A pergunta chave é:
Diante dos preconceitos em relação aos direitos humanos das mulheres, no mundo globalizado, de que forma pode ocorrer a superação da submissão feminina?
A entrevista em video do Dr Franchico abaixo pode ajudar a refletir sobre a questão chave.
A entrevista em video do Dr Franchico abaixo pode ajudar a refletir sobre a questão chave.
Esta Entrevista com Dr Franchico foi feita pela jornalista karem Fabiani no programa Estudo 36 junto ao canal TVCom (NET/RBS-GLOBOSAT) EM 2006.
Dr Franchico nesta entrevista lançou o livro intitulado: MULHER SUJEITO OU OBJETO DE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA? UM OLHAR INTERDISCIPLINAR SOBRE OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES. FLORIANOPOLIS, OAB/SC, 2006.
Dr Franchico nesta entrevista tratou de temas tais como: submissão feminina, direitos humanos das mulheres, violência estatal e doméstica contra a mulher, empoderamento feminino etc.
"Diante dos preconceitos em relação aos direitos humanos das mulheres, no mundo globalizado, de que forma pode ocorrer a superação da submissão feminina?"
ResponderExcluirBom, acho que para ocorrer a superação da submissão feminina muitas coisas precisam ocorrer. Para citar apenas uma delas, eu diria que o exemplo tem que vir de cima. Ou seja, as mulheres que ascendem ao poder têm que estar realmente comprometidas com a causa e manter/estabelecer um modelo mais feminino de atuar. Não podem deixar que o poder as corrompa, "mudando" suas promessas de atuação. Não podem ter um comportamento, uma atuação que continue divulgando e reforçando a visão sexista do mundo.
Hoje é dia de eleições e acho que muitas mulheres serão eleitas, por isso achei interessante deixar essa mensagem aqui, para que a gente reflita sobre isto.
Ana Maria, Florianópolis, SC
A mulher tem que levantar a cabeça, buscar o poder, sem deixar de ser mulher. Temos que amar os homens que merecem ser amados, respeitar os que merecem ser respeitados. Os que não são assim, já têm um destino certo, e não é tão bom como tudo faz parecer no nosso mundo "globalizado".
ResponderExcluirSugiro que os leitores leiam algum material wicca, para terem uma melhor noção do que é o poder feminino.
Morgana, Florianópolis, SC
Prá acabar a submissão feminina? O que pode acontecer?
ResponderExcluirDeixe-me pensar...
Só se aparecer lá na África (todo nosso pensamento etnocêntrico diz que essas coisas começam por lá) e se espalhe pelo mundo um vírus letal chamado EMBOLAHOMEM.
E as mulheres devem se dedicar mais à pesquisa genética para serem capazes de produzir mutações que tornem o embolahomem ainda mais letal, caso apareçam alguns pirralhinhos sobreviventes. É bom também que entendam de exobiologia, caso baixe por aqui algum alienígina com um cromossomo Y. É da capacidade delas que depende a nova cepa do vírus ultra letal EMBOLAHOMEMALIEN.
Judith, Curitiba, PR.
Aqui é a Gisleine (não é nick não, é meu nome mesmo) de Porto Alegre, RS
ResponderExcluirPara acabar com a submissão feminina temos que dar trabalho aos homens. Tô achando bom começar pelos eletrodomésticos. Vamos montar fábricas que produzam essas coisas de um jeito que só funcionem se manipuladas por homens. Mas o principal é que so fiquem limpas se a limpeza for feita por homens.
Um exemplo bem bom de um letrodoméstico que merece produção em massa e venda a preços mínimos, é a grelha. Daquele tipo que elimina a gordura toda do frango, do churrasquinho, da salsicha e do peixe vietnamita. E que fica bem grudenta e engordurada. Daquela que, para ver o metal limpo, dá mais trabalho do que dissecar crocodilo magro.
Aí tudo mudaria...
Acho que é tudo uma questão de respeito às leis. Elas já existem para dar condições de igualdade a homens e mulheres. E para proteger as mulheres em alguns casos mais drásticos, como a violência doméstica. Resta cumprir essas leis.
ResponderExcluirTambém temos que parar de relativizar certos costumes bárbaros contra as mulheres ainda verificados em boa parte do mundo.
Amaralina, Salvador, Bahia
Parabéns pelo novo visual do blog. Está lindo. Gostei também da colocação dos livros sobre a temática com os links para comprá-los nas livrarias. Isso facilita muito nosso acesso a eles, pois, já sabemos onde adquiri-los.
ResponderExcluirQuanto à submissão feminina, a situação é triste. Acho que a mulher ainda se encontra em uma jornada em direção à plenitude, essa luta faz parte deste panorama maior.
De qualquer forma, o que eu desejo é justiça para todos.
Tutti, Maceió, Alagoas
Acho que com muita discussão, debate e ação a situação da mulher venha a melhorar.
ResponderExcluirParabéns pelo LANÇAMENTO 2010- DR FRANCHICO: DEBATE INTERDISCIPLINAR SOBRE OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES que consta no blog com link para compra.
A discussão sobre a submissão da mulher tem que passar mesmo por um debate interdisciplinar, pois há muitas faces dessa submissão, não é algo simples, pelo contrário é tudo muito complexo. Estou ansiosa para comprar o livro, pois, através de sua leitura tenho certeza que encontrarei visões novas sobre os direitos das mulheres.
Lorraine, Petrópolis, RJ
"Diante dos preconceitos em relação aos direitos humanos das mulheres, no mundo globalizado, de que forma pode ocorrer a superação da submissão feminina?"
ResponderExcluirPara que ocorra a superação da submissão feminina a palavra-chave é rédeas. A mulher tem que ter atitude para se autogerir.
Fiquei empolgada ao ver o livro do Dr. Franchico "Mulher -sujeito ou objeto de sua própria história?"
Acho que a mulher tem mais é que pensar sobre essa questão e se por em ação para não ser sempre um objeto nas mãos dos corolários do mundo capitalista globalizado selvagem (2 vezes) e da acomodação à uma sociedade patriarcal porco-chauvinista-machista-podre.
Isabel, SP, Capital
Parabéns pela entrevista senhor mediador Dr. Dr. Franchico. Foi muito elucidativa. Só em pensar que a desclitorização das meninas ainda acontece na Nigéria é de dar arrepios. E saber que o costume de queimar as esposas viúvas na India junto com o marido que morreu foi uma prática que durou até 1950 também é assustador.
ResponderExcluirNão trata-se nem de submissão da mulher, mas sim de mutilação da mulher e assassinato de mulheres.
Um absurdo - temos que lutar contra esse tipo de coisa.
Viviane, São Paulo, SP
Meu Deus! Já sabia que a situação da mulher nunca foi moleza, mas depois de assistir a entrevista do blog, fiquei mais impressionado ainda. Aquela de queimar a viúva pensei que era exagero do filme 'Volta ao Mundo em 80 Dias' onde quase acontece iso com a moçinha da história - Aouda.
ResponderExcluirMas aquela da retirada do clitoris na Nigéria é demais.
A solução é todos botarem a boca no mundo dizendo que são contra.
Helmut, Brusque, SC
Como se viu na entrevista mostrada no blog, a mulher tem a quem recorrer em caso de violência. Concordo com o entrevistado quanto à atitude. O que a mulher precisa é ter atitude. Denunciar e não retroceder. E concordo com a entrevistadora: que bom que sou brasileira!
ResponderExcluirAuse, Joinville, SC
Tem jeito prá tudo! A brasileira aí de Joinville tem razão - o fundamental é ter atitude e NÃO RETROCEDER.
ResponderExcluirRETROCEDER JAMAIS!
Também estou contente por ser brasileira. Mas vou dar uma apeladinha para a cultura oriental e virar ninja para que meus "olhos denunciadores" possam ficar mais em cima dos homens.
Shinobi, perdida em Fpolis/SC
O importante é dar ocupação prá essa raça fútil que são os homens. Só sabem pensar em peitos, bundas e coxas.
ResponderExcluirO dia que as mulheres cairem na real, elas vão ficar assustadas pelo mundo estar nas mãos das criaturas mais superficiais já criadas (não ouso nem dizer que foi por Deus, tenho medo de blasfemar!) Aí, quem sabe, elas deixem de ser submissas pelo susto e pela pressa em salvar o planeta.
Autêntica, Santos, SP
Eu já nem penso em casos extremos como os de violência contra a mulher.
ResponderExcluirEu penso nas pequenas/grandes coisas refletidas no modo, por exemplo, pelo qual os homens avaliam as mulheres. Para eles só importa o rebolado, o tamanho da bunda e do peito da mulher, além do ar vulgar que eles também adoram.
Isso em si, já é mais que um desrespeito. E depois os homens ainda ficam reclamando quando escolhem suas conjugalidades baseados nesse gosto podre e a coisa não dá como eles queriam.
Mas as mulheres não são inocentes, pelo menos 99,9% delas não têm nada de inocente. Se adaptaram para ficar à altura da podridão masculina. Só fazem empinar a bunda prá trás usando saltos altíssimos (que prejudicam sua saúde), botar silicone na bunda e no peito (daqui a quinze anos vai ver que lindo que fica!), fazer chapinha até o cabelo ficar transparente, usar e abusar de cosméticos, maquiagem e tratamentos de beleza, gastando um dinheiro que poderia ser mais humanamente utilizado.
E os homens lá! Com seus tênis e sandálias confortáveis, sem massacre nos cabelos e no corpo, numa boa. Estão felizes e com o mundo nas mãos.
Alguns deles se dão mal porque exageraram na dose da escolha podre e agora tem que moldar seus corpos, botar seus ternos, caprichar com a pele, posarem de lindões e super provedores. Bem feito! (Eles vão ver como isso vai ficar lindo daqui a alguns anos também). Se não morrerem de ataque cardíaco, morrem de cansaço.
Acho que os homens podiam ocupar seu tempo quando não estão pensando nos peitões poderosos das lindonas (vai ver que lindos ficarão daqui a alguns anos, isso se já não estiverem caídos, cheios de veias que os próprios homens terão que dar o dinheiro para concertar)) e dar uma olhadinha para eles mesmos - que quadro iriam ver!
Eu e minhas hostes de fadinhas, somos inocentes. Odiamos ser olhadas por trás, observadas pelas características erradas.
Andamos no estilo vida real e nada nos aborrece e ofende mais do que sermos observadas nos dias, locais e horas erradas.
TINIEL, Wonderland
Já nem sei que submissão deve ser superada. Claro que a violência contra as mulheres é horrível.
ResponderExcluirMas quando se trata de relacionamentos afetivo-sexuais o que deve ser superado é o aviltamento de ambos os lados.
O fato dos homens escolherem suas conjugalidads só pelas coxas grosas e afins é o cúmulo.
O fato das mulheres escolherem suas conjugalidades só com fundmento na procura de um provedor que possa ter a personalidade anulada ou a convivência negociada na base de uma semi-fachada, também é o cúmulo.
Os homens estão se denegrindo por ecolherem de uma maneira tão simplória. A "beleza" acaba e é muito difícil de ser mantida.
Também estão se auto-menosprezando porque parece que estão buscando algo que falta neles e estão afirmando que só têm capacidade para lidar com o lado superficial da vida.
As mulheres estão se denegrindo porque estão declarando através de seu comportamento que são umas preguiçosas que não têm capacidade de trabalhar e gerir suas vidas. Sem essa de que a função da mulher é só procriar.Dá prá conciliar as 2 coisas.
Nesse mundo de auto-aviltmento e aviltamento mútuo não sei se os homens têm condições de serem solidários com as mulheres e engajar-se na luta contra a superação da submissão delas.
E também não vejo muita chance para que as mulheres respeitem os homens como pessoas.
Lucília, Natal, Rio Grande do Norte.
Graças a Deus nem todas as mulheres são submissas. A Suzana Vieira é um ótimo exemplo de mulher que está por cima.
ResponderExcluirSou bem mais nova que ela, tenho 49 anos, mas só quero relacionamentos com homens muito mais novos que eu. A partir dos 21 anos tá ótimo.
Eles não têm aqueles históricos chatos de ex-mulheres como os quarentões.
Eles não têm aquela dor da separação da última saindo pelos poros. (isso dá pena em qualquer um, até os amigos e amigas desse tipo de homem quarentão em estado de perda recente de chaveirão, ficam tristes, é uma desgraça só).
Eles não têm a obrigação de sair por aí procurando uma mulher bonita que supere a última. (prá mostrar principalmente prá última)
Eles não têm que se trnformar em vermes para recuperar o último chaveirão.
Eles podem continuar sendo gente por um bom tempo em suas vidas. Curtindo sexo numa boa, apreendendo muito com a parceira ou as parceiras e namorando mulheres normais. Vitalidade é o que interessa, o resto não tem pressa. Amo os garotos!
Eles não precisam se desesperar para ficarem excitados e enrolados na boca da Angelina Jolie ou nos peitos da Pamela Anderson da hora. Podem até ficar, mas ainda conseguem se excitar com mulheres normais também.
É uma pena que um dia também terão 40, 50 anos.
Alguns conseguem ser reaproveitáveis depois dos 65 anos.
Ainda bem que está cheio de garotos por aí. Deus é pai!
Viva Suzana Vieira!
Amarilis, Recife, PE
O que mais me preocupa é que entre os homens intelectuais que abrem a boca para defenderem as mulheres, ficam indignados com relação à cliteridoctomia das Nigerianas, com o desconforto da burka afgã, com a queima das viúvas indianas, com as brasileiras apanhando dos cônjuges, são, na maior parte, os mesmos que tratam a mulher como objeto.
ResponderExcluirBom, vamos confiar na menor parte, onde deve se enquadrar o mediador deste blog. Tomara que eles façam um trabalho coerente.
Manoella, Londrina, Paraná
No mundo globalizado a violência atinge todo mundo - homens e mulheres.
ResponderExcluirPara acabar a submissão feminina temos que acabar primeiro com problemas como a fome, a falta de dinheiro, as injustiças sociais. Temos que passar a viver no tempo/mundo do Capitão Picard (Jornada nas Estrelas - Nova Geração), quando/onde essas preocupações não existem mais aqui na terra.
Tpol Terráquea no mundo atual (sniff... sniff...)
A submissão feminina é um assunto muito complexo. Sabe-se que, muitas vezes, é uma submissão até consentida. Pode haver um tipo de ganho secundário.
ResponderExcluirGostaria de ver essa questão discutida no blog.
Quanto à violência pura e simples contra as mulheres, aí não dá não, é necessário punir os autores dessa violência.
Nick:Pernambucano momentaneamente sem cartório,
Procedência: Recife, PE
Parabéns pela nova foto do início do blog. É perfeita!
ResponderExcluirCzarina, Fpolis, SC
Esse blog tá ficando cada vez mais d+
ResponderExcluira foto inicial tá maneiríssima. A mulher tem mais cara de "tô caindo fora" do que de submissa.
Leandro, São Paulo, SP
A superação da submissão feminina só poderia acontecer de modo efetivo se os responsáveis pelos processos decisórios e implementação de políticas públicas quisessem isso.
ResponderExcluirO problema é que a maioria deles são homens e as poucas mulheres que há, se comportam como se fossem homens.
Celeste, POA, RS
Muitas coisas têm que ser pensadas ao se discutir a submissão feminina. Claro que há casos horríveis, cuja solução imediata, é caso de polícia.
ResponderExcluirMas eu fico me perguntando sobre esta submissão quando ela adquire outros matizes.
Conhecí um casal em que a mulher caprichava em fazer coisas que o marido não gostava porque sabia que ele tinha pavio curto e iria bater nela. E batia mesmo, só que no outro dia, arrependido, enchia a mulher de presentes caros, arrumava um passeio com ela e virava o cara mais carinhoso do mundo.
Conheci um outro casal em que a mulher se fazia de coitadinha, porque sabia que o que sensibilizava o cara era seu jeito de desprotegida, ele se sentia apaixonado por ela quando, segundo ele, ela "estava com cara de pinto molhado".
Conheci ainda um outro casal que só funcionava na base de ameaças mútuas de traição e porradas mútuas também. Só que o desfecho da coisa toda era sempre uma outra lua de mel.
Que é isso de mulher submissa assim??! Dêem um tempo. O negócio precisa ser melhor discutido.
NICK: SAPIÊNCIA NÂO MATA
PROCEDÊNCIA: FLORIANÒPOLIS, SC
Diante dos preconceitos em relação aos direitos humanos das mulheres, no mundo globalizado, de que forma pode ocorrer a superação da submissão feminina?
ResponderExcluirIndependentemente do mundo globalizado ou não, acho que sempre houve preconceito em relação aos direitos humanos das mulheres, aliás eles não eram reconhecidos nem na Antiguidade,nem na Idade Média e até a Revolução Francesa nem se ouvia falar nisso.
Acho que para isso mudar o ser humano precisa mudar e perceber que não deve haver submissão de ninguém - nem de homens, nem de mulheres.
Quem sabe uma catástrofe do tipo 2012, não dá um susto na humanidade e faz com que as pessoas passem a pensar diferente?
Adrienne, Andradina, SP
Só a mulher pode dar um jeito prá superar a triste situação em que se encontra.
ResponderExcluirEu sugiro alguns "nãos" básicos.
Uma listinha inicial desses "nãos" seria assim:
Não lavo cueca de marido
Não sei cozinhar
Não sirvo cerveja e batata frita prá homarada na sala em dia de jogo do campeonato nacional
Não transo sem anti-concepcional
Bibi, São Paulo, Capital
Já não agüento mais falar em lei Maria da Penha, Delegacia de Mulheres e coisas assim.
ResponderExcluirA solução está em casa e na educação básica.
Se as meninas ganhassem livros em vez de pulseirinhas e mochilinhas da Barbie, talvez se acostumassem a pensar mais desde pequenas. Se as professoras em vez de elogiar um uniforme impecável, elogiassem um trabalho escolar impecável, também ajudaria.
A mulher tem que descobrir que ela não é uma coisinha apenas desde pequena.
Leilane, Maceió, Alagoas
Ai Que Saudades da Amélia
ResponderExcluirSamba (1941)
Música de Ataulfo Alves
Letra de Mário Lago
Eu nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Não vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo que você vê você quer
Ai meu Deus que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Às vezes passava fome a meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado
Dizia, meu filho, o que se há de fazer?
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia que era a mulher de verdade
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia que era a mulher de verdade
Em um país onde essa música é sucesso, tem jeito prá alguma coisa?
Só com muito otimismo...
Letícia, São Paulo, SP
SAUDAÇÕES PARTICIPANTES DO BLOG
ResponderExcluirA SUBMISSÃO FEMININA É UM TEMA POLÊMICO, POIS ENVOLVE OLHARES MULITICULTURAIS DIVERSOS.
NESTE SENTIDO VALE CITAR O COMENTÁRIO DA PARTICIPANTE SAPIÊNCIA DE FLORIANOPOLIS, POSTADO NO DIA 30-10-10 QUE DIZ:
Muitas coisas têm que ser pensadas ao se discutir a submissão feminina. Claro que há casos horríveis, cuja solução imediata, é caso de polícia.
Mas eu fico me perguntando sobre esta submissão quando ela adquire outros matizes.
Conhecí um casal em que a mulher caprichava em fazer coisas que o marido não gostava porque sabia que ele tinha pavio curto e iria bater nela. E batia mesmo, só que no outro dia, arrependido, enchia a mulher de presentes caros, arrumava um passeio com ela e virava o cara mais carinhoso do mundo.
Conheci um outro casal em que a mulher se fazia de coitadinha, porque sabia que o que sensibilizava o cara era seu jeito de desprotegida, ele se sentia apaixonado por ela quando, segundo ele, ela "estava com cara de pinto molhado".
Conheci ainda um outro casal que só funcionava na base de ameaças mútuas de traição e porradas mútuas também. Só que o desfecho da coisa toda era sempre uma outra lua de mel.
Que é isso de mulher submissa assim??! Dêem um tempo. O negócio precisa ser melhor discutido.
NAS HISTÓRIAS DE SUBMISSÃO LEVANTADOS PELA PARTICIPANTE SAPIÊNCIA DE FLORIANOPOLIS, EXISTEM DIFERENTES OLHARES DO SIGNIFICADO DA SUBMISSÃO FEMININA.
A PRIMEIRA HISTÓRIA DE SUBMISSÃO TEM UM OLHAR DA SUBMISSÃO COMO UMA FORMA DE CONSEGUIR AFETO, ATRAVÉS DO ARREPENDIMENTO DO CÔNJUGE VARÃO POR TER AGIDO COM VIOLÊNCIA; OU SEJA , A ESPOSA SABE QUE MARIDO POSSUI TEMPERAMENTO AGRESSIVO E FAZ COISAS IRRITANTES, INDUZINDO O MARIDO A BATER ARREPENDER-SE, AGINDO DE FORMA CARINHOSA E DANDO-LHE PRESENTES APÓS TER BATIDO NELA.
A SEGUNDA HISTORIA DE SUBMISSÃO TEM UM OLHAR DE UM TIPO DE SEDUÇÃO FEMININA, POIS A COMPANHEIRA SE FAZ DE VITIMA E O COMPANHEIRO FICA MAIS APAIXONADO, REALIZANDO ENTÃO OS DESEJOS DA COMPANHEIRA.
A TERCEIRA HISTÓRIA DE SUBMISSÃO, TEM UM OLHAR DE DEPENDÊNCIA PSICO-AFETVO-SEXUAL DE TEOR SADO MASOQUISTA MÚTUO. POIS O CASAL PARA SE SENTIR COM PAIXÃO, AFETO, DESEJO SEXUAL, NECESSITAM DENTRO DE UMA DINÂMICA DE TAPAS E BEIJOS, VIVER DE AMEAÇAS VERBAIS DE TRAIÇÃO MÚTUA E BATEREM FISICAMENTE UM NO OUTRO, PARA SENTIREM UMA LUA DE MEL DE TEOR ADRENALINICO.
ESTES TIPOS DE SUBMISSÃO FEMININA DESCRITOS ACIMA SÃO DE FATO CONSENTIDOS MUTUAMENTE, POIS, EM QUALQUER TIPO DE RELAÇÃO, INCLUSIVE A RELAÇÃO SADOMASOQUISTA (SM), SÓ EXISTE, QUANDO, AMBAS PARTES, O QUE GOVERNA A SUBMISSÃO (SADO) E O QUE É SUBMISSO (MASO),CONSENTEM NA VIVÊNCIA DO COMPORTAMENTO DA SUBMISSÃO.
TODAVIA QUANDO A SUBMISSÃO CHEGAR NO NÍVEL DA VIOLÊNCIA EM CASOS, QUE UMA DAS PARTES FOR OBRIGADA OU COAGIDA A SUBMISSÃO FISICA, PSICOLÓGICA, ECONOMICA ; OU ENTÃO UMA DAS PARTES FOR DESPROTEGIDA, SEJA POR SER MENOR DE IDADE OU TENHA ALGUMA DEFICIÊNCIA FISICA OU MENTAL, DEVE-SE, DO PONTO DE VISTA JURIDICO APLICAR A LEGISLAÇÃO PENAL DE CADA PAÍS EM CONSONÂNCIA COM DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS DE 1948 DA ONU.
DO PONTO DE VISTO PSICO-CULTURAL O ESTADO NAÇÃO DEVE DAR TRATAMENTO TERAPEUTICO ADEQUADO A VITIMA DA SUBMISSÃO E TAMBÉM AO AGRESSOR QUE PROVOCOU A SUBMISSÃO.
ENTRETANTO, QUANDO AMBOS , A PESSOA SUBMISSA E A PESSOA DOMINADORA SÃO MAIORES DE IDADE E COM PLENA CAPACIDADE FÍSICA E MENTAL , E DÃO O CONSENTIMENTO MÚTUO PARA QUE SUBMISSÃO OCORRA, DENTRO DE UMA VISÃO INTERDISCIPLINAR, NÃO SE PODE FAZER JULGAMENTOS MORAIS PRÉVIOS SOBRE O COMPORTAMENTO DE SUBMISSÃO OU DOMINAÇÃO DESTES SERES HUMANOS, SOB PENA DE VIOLAR O PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.