segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

GLBTT: AS MÚLTIPLAS FACES DA SEXUALIDADE FEMININA

1° Semana da Diversidade GLBTT de 25 até 31 de janeiro de 2010, cujo o tema é:
As múltiplas faces da sexualidade feminina


O blog do Franchico possui princípios éticos dentro da uma abordagem interdisciplinar e multicultural, buscando respeitar as opções religiosas, filosóficas e sexuais dos seus participantes.

É livre a postagem dos comentários e relatos dos participantes desde que respeitem o princípio da dignidade humana (Art. 1º, inciso III, CF/88) e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (Art. 3º, inciso IV CF/88) previstos na Constituição Federal Brasileira de 1988
 
O blog do Franchico tem como objetivo central refletir sobre relacionamentos  afetivos-sexuais heterossexuais.

Todavia por ser um blog que é regido por princípios éticos que valorizam o olhar interdisciplinar e multicultural da diversidade do fenômeno humano, também, esta aberto para trocar idéias sobre os encontros e desencontros da vida amorosa das comunidades do arco-iris  GLBTT (Gays,Lésbicas,Bissexuais, Travestis e Transgêneros).

Uma vez por mês o Blog do Franchico terá uma semana dedicada aos relacionamentos afetivos-sexuais GLBTT. Neste mês janeiro  será de 25 até 31 de janeiro de 2010. 


As histórias afetivas GLBTT poderão ser enviadas com antecedência através do seguinte email
reiskoro@hotmail.com ,  e serão escolhidas de uma até no máximo três histórias GLBTT por mês, para serem publicadas e comentadas pelos participantes e pelo mediador existencial do Blog do Franchico.

A questão da chave desta 1° Semana da Diversidade GLBTT é:  



A Mulher Moderna pode vivenciar plenamente as varias faces de sua sexualidade diante dos preconceitos machistas do mundo patriarcal globalizado?



Segue abaixo do relato da partipante Samara. Este relato feminino pode nos ajudar a refletir sobre a questão chave desta semana.

 









Ola  Franchico, aqui é a Samara.
Este é o relato da história do meu relacionamento afetivo-sexual com minha  ex-namorada.



Tudo começou quando fui a uma festa Bar dançante da cidade (era um salão de beleza, que tinha um espaço para festas alternativas também). Fui lá prá ver uma aluna minha cantar.



Fui com a mãe e a tia dela. Todas nós hetero de carteirinha assinada.
Claro que nós dançávamos com as moças que vinham nos tirar porque fazia parte do espírito da coisa - tudo era festa.

Bem, uma das garotas que dançou comigo parecia uma fadinha, aquele tipo de patti que não é chata, loirinha, de cabelo comprido, baixinha, uma graça.

Fui embora da festa e nunca voltei ao mesmo local ou a outro semelhante.
Mas...  eis que um dia estou eu no Terminal de Ônibus urbano, e quem eu vejo? Ela, já não muito loura, mas era ela.


Ficamos horas sentadas num banco conversando (nossos ônibus passando e passando e passando...) No fim da conversa estávamos comentando que odiávamos calor e praia, mas tínhamos que ir por questões de família, convites etc.


Aí resolvemos nos "vingar" de ter que fazer o que não estávamos a fim e combinamos passar um fim de semana juntas em um hotel-fazenda no planalto.
Mais ou menos um mês depois, nós fomos.
Chegando lá, aquele arzinho gostoso da serra, quentão, cognac, lareira e... o quarto! Finalmente sós.


Aí eu deveria ter percebido que não tinha mais jeito mesmo. Durante o dia ela já tinha segurado minha mão (e eu me desvencilhando), soprado florzinha sobre a minha face e me dado um selinho. Mas com a noite toda pela frente e nós sozinhas no quarto (acho que vou botar a culpa no friozinho) não ia dar outra.


Lembro que ela disse que, mesmo com a lareira estava frio, e ficamos dormindo na mesma cama  juntinhas. Mais uma meia hora de fingir dormir, ela "acorda" e me diz que está com calor e pede prá eu tirar o pijama dela - ai meu Deus!


Tinha uns desenhos da Betty Boop e eu fui olhando e dizendo que achava bonitinho e tirei tudo. Mesmo sem eu ter dito nada ela tirou meu pijama também.


E a partir daí foi tudo muito natural. Nada daquele estereótipo divulgado nos filmes de duas lésbicas de langerie sofisticada preta ou/e vermelha se beijando e lambendo (naquela prévia longa demais que é prá dar prazer mesmo pros homens que estão assistindo).

A gente simplesmente se amou. Claro que houve muitos beijos e carícias, mas o nosso desejo de ir "direto ao assunto" era muito grande e logo gozamos via fricção clitoridiana mútua.
O resto da noite? Abraçadinhas no maior love.

Depois de todo check-in tem sempre um check-out e na segunda-feira saímos do hotel e voltamos pra  nossa cidade.

Ficamos mais ou menos um mês. E foi lindo. Só acabou porque eu disse a ela que tinha sido a minha primeira experiência com uma mulher, e que eu achava que nós deveríamos dar mais chance prá novos encontros com outras pessoas, prá ver qual era na real a nossa.


Eu pedí a ela que saísse com um homem e experimentasse ter um orgasmo sistêmico, daqueles que só um membro masculino de alguém por quem a gente se sinta muito atraída pode proporcionar.


Aparatos equivalentes não são a minha praia, acho que as coisas perdem a naturalidade que devem ter. A reação dela não foi a que eu esperava, ela negou-se a se dar a chance (me falou de experiências horríveis com ex-namorados).


Talvez eu a tenha magoado por não ter deixado claro que eu gosto de homem (só não excluo outras relações porque acho que a atração, a sensualidade está mais nas pessoas e nas situações do que no sexo propriamente dito).


Nosso relacionamento foi esfriando e hoje somos apenas conhecidas que se dão bem (não posso dizer amigas, porque amigas ficam muito perto, e qualquer proximidade entre nós é muito perigosa).

Essa é a história dos encontros e desencontros entre uma sapatilha bi e uma sapatilha lesb. que se deram a possibilidade de vivenciar sua  afetividade e sexualidade espontânea , sem medo de perder sua feminilidade...




Samara
Sapatilha Bi do Rio Grande do Sul

52 comentários:

  1. Sinceramente acho qualquer relaçao valida desde os as duas pessoas seja homem ou mulher esteja sentido bem,nao é mal nenhum, mas nos estarmos vendo isso direto na midia, revistas, an nossa propria rua, ou nos terminais de onibus ou metro, mas o ser humano tem o habito de falar que é normal, mas no intimo nao acha certo, devido a familia falar, a igreja condena, nos formos criado ouvindo o horror disso, todos tem algum prencoceito, mesmo entres os proprio envolvidos eles se sentem constragido, eu penso que se deve respeitar os valores de cada um,nao importar sua vida sexual, nao podermos julga aonde vermos nosso mundo se destruindo, pessoas se matando, gente que nao consegue viver normalmente, precisarmos parar de olhar a vida da outra pessoa e cuidar do realmente importa, cuidar das pessoa que precisa ser cuidada, doente de alguma forma pq oprecisam esconder sua opçao sexual, por causa da familia, vizinhos, o que os outros vai falar, precisarmos cuidar da nossa propria vida e ajudar a quem precisa ,meu comentario hj e pra todas as pessoas nao esquecerem que as vezes podermos nos supreender com a nossa vida,nao sabermos o dia de amanha, entao olhe com amor pra pessoas que tem opçao diferente da sua.Ocarater de uma pessoa nao se constroi na sua opçao sexual e sim nos seus valores intimos, o verdadeiro homem e aquele que admite que é diferente e que se ame assim,somos iguais perante a deus entao quem somos nos pra julgar. beijos o seu blog realmente esta bom jane bsb

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  2. Muito envolvente a história e o tipo de narrativa utilizado por nossa cara colega Samara. Em destaque, seguindo o conto que por ela vivenciado, o caminho traçado entre a heterossexualidade "de carteirinha" à não exclusão de outras relações devido ao entendimento de que "a atração, a sensualidade está mais nas pessoas e nas situações do que no sexo propriamente dito". Esta circunstância é muito comum entre as mulheres e pessoalmente me identifico muito. Depois de certas experiências "plenamente femininas", ao me envolver com homens sinto carência de algo que não sei especificar, apesar de não haver dúvidas em relação ao fato de que ainda me atraem, e muito. É estranho, mas é a minha realidade que talvez mal compreendida por mim mesma.

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  3. NICK: TINIEL
    Procedência: Florianópolis

    Estranho... eu não consegui ver o problema.
    O mundo já é um arco-íris mesmo...
    O jeito é desejar boa sorte para as duas. Tomara que a Samara encontre muitos homens maravilhosos para ter seus orgasmos sistêmicos (espero que sejam múltiplos!) e que a ex dela encontre muitas mulheres maravilhosas para satisfazê-la!

    Isso de opção sexual não tem nada a ver. Acho que não existem nem "bis", nem "lésbicas", nem "heteros". O que existe são "pluris", são "multi" ou qualquer coisa parecida. Mas o melhor é que são todos pessoas. E pessoas são interessantes. Somando-se pessoas à situações qualquer coisa pode acontecer.

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  4. Acho que as pessoas devem ter o direito de optarem por sua sexualidade...e o mais importante é saberem lidar com isso de uma forma amena, com maturidade e sem preconceito. Pérola-RN.

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  5. Acho que nos dias de hoje, relações flex já não podem ser vistas como estranhas ou ruins, vivemos em um mundo machista, mas de mulheres independentes e que buscam a felicidade acima de tudo.

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  6. OLÁ PARTICIPANTES DO BLOG DO FRANCHICO

    A SEXUALIDADE FEMININA SEMPRE ESTEVE RELACIONADA NA HISTÓRIA HUMANA, COM O SISTEMA CULTURAL PATRIARCAL, ONDE O HOMEM É O CENTRO DE COMANDO DESTE SISTEMA. ATUALMENTE NO MUNDO OCIDENTAL, ONDE, HOUVE ATUAÇÃO ATIVA DO MOVIMENTO FEMINISTA, AS MULHERES PUDERAM TER A POSSIBILIDADE DE VIVENCIAR AS MÚLTIPLAS FACES DE SUA SEXUALIDADE, MESMO QUE TENHA SIDO COM OUTRA MULHER. O PRECONCEITO MACHISTA AINDA EXISTE, MAS NÃO PODE BARRAR A LUTA PELA CONSOLIDAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES NO MUNDO GLOBALIZADO.

    FRANCHICO
    MEDIADOR EXISTENCIAL

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  7. Nick:KATARA
    Procedência:Tribo dos dominadores da Água do Sul

    Ah... estou postando porque li uma coisa tão legal no texto que vocês apresentaram: "a atração, a sensualidade está mais nas pessoas e nas situações do que no sexo propriamente dito".

    O amor não tem sexo, tem o ser amado.
    Portanto, acho que a mulher pode vivenciar o que quiser. Em qualquer tempo, em qualquer lugar.

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  8. Tudo que o ser humano precisa é uma vida plena.
    Para que a vida seja plena a pessoa tem que vivenciar o que quiser.
    É a partir dessa vivência que ela faz suas próximas escolhas.

    Quanto ao preconceito, é uma bobagem, uma invenção das mentes sujas.
    Na verdade, o preconceito é o maior alimentador da ilusão de separatividade do mundo.
    Os iluminados já se livraram dele internamente. E externamente, no mundo globalizado e cruel dos nossos dias, lutam contra ele.

    Morgana, Fpolis, SC

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  9. Já ouviram falar daquela história de cada macaco no seu galho?
    Pois é. É mais fácil lésbica com lésbica, bi com bi, gay com gay, hetero com herero.
    Mas acho que valeu a tentativa das duas. Tudo conta como experiência.
    Tomara que dê tudo certo prá elas.

    Stéfanie, Blumenau, SC

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  10. Olha só o título do tema - "GLBTT: As múltiplas faces da sexualidade". Basta ler este título que já vemos que o assunto é complexo. Tudo que é simples não vem com a palavra "múltiplas", vem com a palavra "única". Mas tudo o que é simples demais não tem graça. Por isso acho que as moças aí têm que vivenciar essas variadas faces. Não deu certo partam prá outra, se reinventem.
    Alencar, Maceió, AL

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  11. Let's live the rainbow!
    Não dizem que a felicidade está na ponta de um arco-íris? Então, viva o arco-íris, viva às múltiplas faces!
    Meninas, vivenciem tudo o que tiverem que vivenciar, experimentem, testem, sofram, fiquem felizes, mostrem-se ou não mostrem-se, mas vivam!

    Lua Luna, Florianópolis, SC

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  12. O importante é o que cada um traz no coração. A opção sexual não importa. Só se pode fazer uma pessoa feliz amando de verdade e para amar de verdade precisamos escutar apenas nosso coração.
    Se ele diz prá experimentar alguma coisa nova, devemos segui-lo.
    Betina. São Paulo, Capital

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  13. Concordo com Franchico, nada pode barrar a conquista dos direitos humanos das mulheres.
    E isso é uma coisa bem ampla, envolvendo a aceitação pela sociedade das diversas opções sexuais. Acho que valeu a experiência das duas.
    Deus ajude que a lésbica encontre outra lésbica, se apaixone e as duas possam constituir uma família, inclusive perante à lei.
    Espero que a bi continue amando muito e também encontre alguém, seja homem ou mulher.
    Ingrid Eberhart, Blumenau, SC

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  14. O mais incrível do depoimento da Samara é que ele revela um coisa da qual pouca gente se dá conta: não existem mais heteros de carteirinha assinada.
    Acho que nunca existiu. Minha vó costumava dizer: a ocasião faz o ladrão.
    Mas, na real, isso de quando pinta uma ocasião a pessoa experimentar uma coisa "nova" só indica que somos todos bi.

    Isabella, Fpolis, SC

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  15. Não tá fácil prá ninguém viver no mundo capitalista globalizado com ideais patriarcais absolutamente predominantes e bem enraizados.
    Prá galera do arco-íris (GLBTT) deve ser mais difícil ainda. Tenho amigos e amigas que afirmam que "a vida no gueto não é fácil".
    Mas como tá difícil prá todo mundo, a moça lésbica do depoimento não deve sentir-se desencentivada. Deve procurar outra lésbica, lésbica mesmo, e assumir e viver sua opção sexual com coragem.

    TóF, São José, Santa Catarina

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  16. Sei que a Primeira Semana da Diversidade GLBTT já passou há tempo, mas estou postando agora porque concordo com a Lua Luna: Let's live the rainbow. E digo mais: Let's celebrate the rainbow every day. Quanto mais fizermos isso mais visibilidade teremos e acredito que mais aceitação também.

    Tatti Bitti, Praia Mole, Ilha de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil.

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  17. Eu sou do tempo em que este tipo de assunto era discutido em termos de GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes), depois o termo evoluiu para GLBTT (Gays, Lésbicas,Bissexuais, Travestis e Transgêneros). Outro dia estive numa reunião e me disseram que já não é mais assim, que o correto agora é LGBTT.
    Alguém poderia me explicar o porquê da mudança?

    Para as "sapatilhas", desejo boa sorte. Afetividade é afetividade, independentemente de opção sexual.

    NICK: Vovó Curiosa
    Procedência: Uberlândia, MG

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  18. Achei a experiência das duas moças válida. É experimentando que se consegue definir o que se quer na vida, ou pelo menos, o que não se quer.

    Se o bebê não tentasse engatinhar, não andaria nunca.
    Se o bebê não ficasse lá no bercinho balbuciando horas e horas, não falaria nunca.

    As duas se deram a chance de experimentar e vejo que sabem o que querem. A ex-namorada lésbica da Samara não quer ficar com um homem. E a Samara só se satisfaz completamente com homem (dá para perceber pelo relato).

    Todo mundo já sabe "qual é sua praia" e aí fica tudo bem!

    Isadora Ramos, Lages, SC

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  19. Tenho a mesma dúvida da "Vovó Curiosa" de Uberlândia. Por que a sigla evoluiu para LGBTT?
    Qual a diferença se o L ou o G ficam na frente?

    Peço que os entendidos e estudiosos, por favor, não riam muito de mim. Para eles isto deve estar claro. Mas para o povão não está.

    Também desejo boa sorte para as "sapatilhas". Que cada uma encontre seu caminho, iluminadas por Deus!

    Renata, Andradina, SP

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  20. Tenho uma dúvida: é estatisticamente grande o número de meninas hetero que têm experiência homo como essa do depoimento?

    Li o livro da Bruna Surfistinha e fiquei bestificado quando ela contou que foi dormir na casa de uma amiga, acabaram tomando banho juntas, aí começou a esfregação das "peles macias" e a coisa foi.

    Reinaldo, Recife, PE

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  21. Fiquei emocionada com o depoimento da Samara. Ela pelo menos é honesta e já falou pra outra que gosta de homem.
    Eu tive uma companheira que me enrolou durante três anos. E eu descobri que ela saía com homens da pior maneira possível: dando um flagra.

    A coisa mais legal do mundo é ser verdadeira, é só sendo assim que a gente pode ser feliz.

    Mara Rúbia, Caxias, RS

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  22. Chute!
    Não tenho uma resposta exata prá dar prá "Vovó Curiosa", mas vou chutar.
    A sigla aumentou prá incluir mais gente. E o L veio prá frente por uma questão de cavalheirismo - lésbicas são mulheres, portanto, "ladies first".
    Só que está é uma azão que em si já tem um viés.
    Eu gostaria de pensar que o L veio prá frente por causa da luta feminista que foi muito intensa a favor das minorias, mas...

    Me corrijam os intelectuais, por favor.

    NICK:Quem não sabe chuta
    Procedência:BH,MG

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  23. Ainda bem que a um fim de semana de amor a sapatilha lésbica sobreviveu. Espero que agora ela esteja mais descolada prá não entrar nessa de novo e só sair com mulheres realmente lésbicas. Dá pra sacar na hora. A sapatilha bi teve sorte pq a sapatilha lésbica ficou quieta e não fez bafão.
    Janaína, POA, RS

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  24. Menos mal que a Samara reconhece que qualquer proximidade com sua ex é perigosa. E menos mal também que parece que o relacionamento foi curto.
    Relacionamentos longos são mais difíceis de superar. É aceitável sentir-se magoada pela ex, faz parte do processo de ruptura da relação e nesse período manter distância é a melhor coisa a fazer. Menos mal que essas duas não chegaram a ter uma vida conjunta com filhos e convivência sob o mesmo teto. No entanto meninas, fiquem atentas para meu conselho: AFASTEM-SE DOS AMIGOS EM COMUM. Eles podem ser uma armadilha para recaída, pois embora pareçam não saber do caso de vocês, eles podem servir involuntariamente de ponte entre as duas.
    Denise H., Laguna, SC

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  25. Pô! Tô esperando mais depoimentos de lésbicas!
    Tem gente que gosta, tem gente que não gosta. Mas eu gosto. Acho sexy imaginar duas mulheres se beijando, transando no friozinho do inverno na serra gaúcha.

    Leandro, TubarãO, sc

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  26. Cheguei a pensar que o mundo das lésbicas fosse interessante. Pensei que mulheres que gostam de mulheres fossem diferentes de homens. Mas aí, um amigo meu, depois de assistir a série LWorld me disse que é tudo muito parecido, ou seja, cada uma tem seu papel, uma mais ativa e conquistadora, tipo homem (sapatão) e outra mais passiva que se deixa conquistar,mais feminina (sapatilha). E que também há joguinhos de conquista, poder e sedução entre elas, exatamente como nas relações heterosexuais.

    Aí não dá!
    Hoje mesmo, uma amiga minha cujo namorado lindo, rico e legal telefonou dizendo que vinha passar o Natal com ela, no mesmo instante que recebeu o telefonema, marcou com as amigas uma balada e disse que ia ficar com um cara de qualquer jeito.

    Eu achei que não fazia sentido. Sabe o que ela me disse?
    "Tenho que fazer isso pq senão vou ficar muito apaixonada pelo meu namorado e isso é ruim, a gente tem sempre que estar por cima. Eu vivo chamando atenção prá que ele veja e valorize minha super condição econômica, estética e cultural. Além disso, os homens são todos iguais e ficam nos enrolando, saindo com a gente e mais 3 ou 4 mulheres, prá depois ver com quem ficam. Por isso faço questão que meu namorado saiba que eu sou o máximo e avalie o que tem a perder."

    Essa conversa me deixou bestificada. Se os joguinhos das lésbicas são assim também, vou procurar relacionamentos extra-terrestres daqui por diante.

    Sinto pela Samara que terá que enfrentar os homens e sinto pela ex dela que terá que enfrentar as mulheres que pensam como homens.
    Mas de qualquer forma, boa sorte para elas!

    Elizabeth, Fpolis, SC

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  27. A sigla GLBTT foi criada para o movimento que prega a diversidade sexual: Gays, Lésbicas, Bisexuais, Transgêneros e Transexuais. No entanto, na Conferência Brasileira GLBTT foi aprovada a mudança para LGBTT. Alega-se que a mudança se destina a priorização da pauta de discussão dos direitos das lésbicas.

    Lucimara, BH, MG

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  28. Sinto atração por mulheres. Só não sei se meu futuro vai me levar por caminhos semelhantes ao da Samara ou de sua ex, ou mesno por um caminho diferente.
    Soube, através de um amigo que é gay, da existência no Estados Unidos de Clínicas ligadas á certas Igrejas, parece que algumas de denominação metodista, que oferecem programas para as pessoas encontrarem Jesus e voltarem a ser hetero. Parece que a pessoa fica lá fazendo um retiro orientado por algum tempo. Será que alguém poderia me informar se existe esse tipo de programa e onde é oferecido?
    Sheila, Palhoça, SC

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  29. Achei legal a história das duas. E me diverti quando Samara coloca que tudo foi muito diferente daquele esquema do sexo entre lésbicas que a gente vê nos filmes pornôs.
    É realmente diferente. O que não quer dizer que não tenha dias que a gente não use fetiches. É prazeroso também. Mas no todo, é um relacionamento normal, apenas variado.
    Nick:Daianne da Tatti
    Procedência:Camboriú, SC

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  30. Resposta para Sheila:
    Quem organiza o programa para "cura" de gays e lésbicas é Warren Saddleback.
    Para maiores informações digite o nome dele em qualquer emcanismo de busca.
    Eles têm uma página chamada "Think Progress".

    Nela consta:
    “it doesn’t matter” whether or not homosexuality is “part of your biology” because he believes it is still wrong. Warren added that it’s “part of maturity” for gay men and women to “reign” in their “impulses to the same sex.”

    Given those views, it should come as no surprise that Warren is also a supporter of the ex-gay movement that tries to cure people of their homosexuality. A reader writes to Andrew Sullivan pointing out that Warren’s Saddleback Church operates a program called Celebrate Recovery that seeks to “help people overcome their hurts, habits and hang-ups” by encouraging people to “grow toward full Christlike maturity"

    Eu não sei não se essas coisas funcionam ou fazem sentido, mas para quem tiver interesse a informação que eu pesquisei está aí.

    Nick:Osnibeliever
    Procedência:Fpolis, SC

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  31. Essa gente não tem mais nada prá inventar? Será que não podem aproveitar melhor seu tempo?
    Era só o que faltava: cura prá homossexual!

    Temos que achar cura é prá sociedade como um todo. Isso sim.
    "Curar" um homossexual seria mudar uma pessoa. E isso é impossível.

    Há uns tempos atrás fui a uma palestra ministrada por um sábio oriental (acho que era um monge to Tibet ou do Nepal, não lembro, mas eles o chamavam de TUKU ou alguma coisa assim, de repente estou invertendo o nome). O importante foi o que ele disse:
    Se você quiser mudar uma pessoa está com um problema muito sério nas mãos, encrenca.
    Se você quiser mudar duas pessoas, você está com dois problemas muito sérios nas mãos, encrencas.
    E por aí vai.

    Sylvie, Ilha da Magia, SC

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  32. Uhm... esse negócio de cura prá homossexual é estranho, parece mais coisa de americano fundamentalista.

    Desde o relatório Kinsey, já se sabe que homossexualidade não é anormalidade. Se fosse, a taxa de anormais nos EUA seria muito grande...

    Leilane, Treze Tílias, SC.

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  33. Simone de Beauvoir estava certa. Em "o Segundo Sexo 2- A experiência vivida" (Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1980, página143):
    "Nem todas as mulheres aceitam dar a seus problemas sexuais a soluçõa clássica, única oficialmente admitida pela sociedade. Temos que encarar também as que escolhem caminhos diferentes."

    Lisiane, Treze Tílias, SC

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  34. Estou louca prá ir ver o filme "Cisne Negro". Vou viajar com minhas irmãs e duas amigas. Só não sabemos ainda se vamos prá Floripa oun SP.

    Dizem que as cenas de lesbianismo no filme são imperdíveis. Aliás, dizem que o filme é imperdível.

    Beijos!
    Lidianne, Treze Tílias, SC

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  35. Muita Calma Nessa Hora!

    Viver uma experiência como a Samara viveu é legal.

    Mas não dá prá pensar q é sempre assim.

    Dar uma de namoradinhas é uma coisa, conviver é outra.

    De repente, um relacionamento homo, pode ficar tão chato e sem graça como um hetero. É só as duas começarem a se anular. Aí deu prá bola.

    Rutinha, Porto Alegre, RS

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  36. Olá!
    Tem cara metade prá todo mundo.
    Não se preocupem muito com siglas.
    Façam como a Samara, experimentem.
    Vivam a vida!

    NICK:NÂOSOULELÉIA
    Procedência:Florianópolis, SC

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  37. A primeira coisa que pensei quando li o depoimento da Samara foi: que desperdício!

    Por que não aparece uma Samara fogosa na minha vida?
    Por que não aparece a lindinha dela de Betty Boop e tudo?
    Depois pensei que não há de ser nada.
    Como diz um compadre meu “as batatas se ajeitam com o andar da carroça”. Prá todo mundo. Espero que prá Samara e a lindinha dela também.

    Anísio, Loinville, SC

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  38. Eu sou de origem humilde, mas uma coisa aprendí na vida: é preciso experimentar prá saber o que a gente quer.

    Força Samara!

    Gervásio, Itajaí, SC

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  39. Sei que a luta LGBTT ou GLBTT, como queiram, é importante. Mas as minorias já estão acostumadas a lutar, a berrar, a se fazer ouvir, a conquistar.

    O que me preocupa são "as maiorias" que passam fome espalhadas em nosso país. Deus as ajude!

    Marcelo, Salvador, BA

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  40. Penso que ninguém pode criticar a Samara por ter feito amor com outra mulher.
    No entanto gostaria de esclarecer algumas dúvidas:
    se uma mulher faz isso uma vez com outra, ela é lésbica? Se faz e não gosta é bi? Se tem fantasias com outras mulheres (sem concretizá-las) é lésbica? O que caracteriza uma pessoa definitivamente como homossexual ou bissexual?

    Se alguém puder me responder, ou me dar o endereço de um blog que tenha a resposta, eu agradeço.

    Astrid, Blumenau, SC

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  41. Parabéns por este blog! É muito organizado.
    Gostei do disclaimer sobre os depoimentos:

    É livre a postagem dos comentários e relatos dos participantes desde que respeitem o princípio da dignidade humana (Art. 1º, inciso III, CF/88) e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (Art. 3º, inciso IV CF/88) previstos na Constituição Federal Brasileira de 1988

    Talvez, lendo isto, as pessoas fiquem motivadas e enviem seus relatos, conforme chamada do blog.

    Blanche, POA, RS

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  42. OI,SOU DE CANOAS TENHO 30 ANOS,CONHECIDA COMO JAKILINDINHA,TECNICA DE ENFERMAGEM.TENHO UM FILHO DE 12 ANOS Q MORA COMIGO E COM A MINHA COMPANHEIRA THAÍS..CUSTAMOS MUITO PARA FICARMOS JUNTAS,SOFREMOS MUITO PRE CONCEITO DE PESSOAS DA PROPRIA FAMILIA,E PRINCIPALMENTE FORA DELA.EU LARGUEI UM CASAMENTO DE 10 ANOS PARA FICAR COM ELA,Q INCLUSIVE FOI MEU EX Q A ENCONTROU NO ORKUT E ME FEZ A PROPOSTA DE FAZERMOS UMA FESTINHA A 3 PARA O CASAMENTO SAIR DA ROTINA...ROTINA SO SE FOR A MINHA PORQ ELE TINHA VARIAS AMANTES..E COMO FOI CRIADA PRA CASAR E FAZER VISTA GROSSA,SOFRIA PARA PODER FICAR CO MEU FILHO,EU TINHA Q ME FORMAR PRIMEIRO,E GUENTAR MAIS UM POUCO..ATE Q TOMEI CORAGEM E FIZ O Q ELE QUERIA REALISEI A FANTASIA DELE DE FICAR COM UMA MULHER HAHAHA,ODESTINO PREGOU UMA PEÇA EU E THAÍS NOS APAIXONAMOS,FICAMOS UM ANO E MEIO NAMORANDO..NO COMEÇO ELE PARTICIPAVA MAS DEPIS SO FICAVAMOS EU E ELA...E ELE JA ERA!!!FOI A MELHOR RELAÇÃO Q EU JA TIVE NA MINHA VIDA,NENHUM HOMEM ME FEZ SENTIR AQUILO,EU FUI NAS NUVENS,ME SENTIA COMPLETA..EU ESTAVA AMANDO,E AMAR É SER FELIZ MUITO FELIZ,ELA ME COMPLETA!!!ERAMOS AS DUAS FEMININAS POR SERMOS ASSEDIADAS POR CAUSA DISSO,ELA QUIZ SER MACHINHA,VESTIU-SE DE HOMEM FICOU LINDA!!MAS EU DIGP DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS..EU NÃO SEI SE SRÁ PRA SEMPRE,MAS EU AMO ESSA MULHER E AMAREI ATE QUANDO DEUS QUISER...FOI A MELHOE ESCOLHA Q EU FIZ E NÃO ME ARREPENDO...CLARO Q O DIA A DIA,NEM TUDO SÃO FLORES...TODO DIA É UM RECOMEÇO,UMA CONQUISTA...NÃO TENHA MEDO DE ARRISCAR E SER FELIZ...VIVA CADA MINUTO COMO SE FOSSE UNICO,NÃO SABEMOS O DIA DE AMANHÃ,SE É Q EXISTIRÁ...UM ABRAÇO JAQUELINE JAKILINDINHADEPOA@HOTMAIL.COM

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  43. Adorei o título da postagem - GLBTT - As múltiplas faces da sexualidade feminina.

    Acho que o caminho é aceitar essas múltiplas faces, e não se prender a estereótipos preconceituosos ou sem fundamento.

    Uma das coisas que mais me faz rir é um desses estereótipos sem fundamento: o sexo lésbico em filmes pornô. É um exagero idealizado, montado e produzido pelos homens para dar prazer aos homens.

    Pode coincidir com a realidade de um segmento, que é o das prestação de serviços sexuais.
    Mas não coincide com a maioria das lésbicas que namoram ou vivem juntas ou já se consideram casadas. Esse sexo é muito variável e embora possa ser "hot" (até mais do que nos filmes pornôs) é diferente.

    Tulipa sorridente, Fpolis, SC.

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  44. Se todo mundo tivesse a sapiência da Samara de experimentar primeiro e aderir ou não depois esse mundo seria muito melhor.
    Celso, Torres, RS

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  45. A Mulher Moderna pode vivenciar plenamente as varias faces de sua sexualidade diante dos preconceitos machistas do mundo patriarcal globalizado?

    Acho que pode sim. Hoje em dia, na idade média, nas cavernas... não faz muita diferença, o importante é a autenticidade e a persistência.

    Moniquinha Valle, Andradina, SP.

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  46. A ideía de empírismo e aplicação da Samara é o que todo mundo deveria seguir: experimentou outra mulher, não gostou, viu que prefere homens e virou a página. Espero que tenha encontrado um cara legal... mas se não encontrou.... estou aquí!
    João Luíz, POA, RS

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  47. Perguntar não ofende, experimentar não tira pedaço. A gente já sabe de tudo isso.
    Mas por que as moças como a Samara não vêm experimentar a gente, homens com H maiúsculo que etão só esperando por uma fogosidade assim?
    NEM TODOS OS HOMENS SÃO IGUAIS!
    Sílvio, Petrópolis, RJ

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  48. L'expérience ne suffit pas. Les gens ont besoin d'avoir le courage de changer.
    Nathalie

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  49. A vida é um jogo de tentativas, acertos e erros. Então experimentar é fundamental. Samara fez a coisa certa.
    Elisiane Portela, São Paulo, SP

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  50. O importante é que as pessoas se achem, conheçam a si mesmas. Aí podem vivenciar suas opções sexuais sem ferir ninguém.
    Leonédio, Tubarão, SC

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  51. O mundo deveria ser um imenso arco-íris com as cores todas integradas. Adinal de contas, o que seria do roxo se não houvesse o verde? Possibilidade de opção só enriquece a vida.
    NIck: Fernandinha
    Procedência:Curitiba, PR

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  52. Antes de mais nada, parabéns pelo novo design do blog: está lindo!!!
    E continua tratando de assuntos sérios. Acho que este tema, as relações não hetero, deve continuar sendo abordado.
    Guta,Petrópolis, RJ.

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